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Segundo buraco de Serra gera apreensão e protesto

O surgimento de um segundo buraco, de 3 metros, na Linha 4 do Metrô de São Paulo, voltou a provocar preocupações com a insistência do governador do estado, José Serra, em prosseguir  com o modelo de Parceria Público-Privada herdado de seu antecessor

O novo buraco surgiu na tarde desta quarta-feira, na Rua Pinheiros, a poucos metros da Estação Pinheiros, onde se abriu a primeira cratera, sete meses atrás. O tatuzão (máquina shield que perfura os túneis do metrô) percorreu apenas 20 metros desde que reiniciou as escavações, na semana passada. A rua está interditada até sexta-feira à noite.



A nova cratera é menor – menos de 3 metros de diâmetro – e o desabamento não produziu vítimas, como em 12 de janeiro, onde morreram sete pessoas. No entanto, há suspeitas de que o problema volte a se repetir: na terça-feira, o trecho já foi interditado quando o tatuzão atingiu um primeiro vazio.



Segundo técnicos, o terreno arenoso e “podre” exige cuidados especiais. “Há galerias de água antigas, redes de esgoto e é areia pura. Para nós, é um problema”, disse Carlos Henrique Maia, engenheiro do consórcio privado que constrói a Via Amarela para o Metrô.



O ato público de sábado, uma iniciativa dos moradores de Pinheiros, dirige-se contra os os contratos de Parceria Público-Privada e contra o modelo de contrato usado na linha 4 do Metrô. Exige também a dos imóveis e danos causados pela primeira cratera. E se solidariza com as vítimas dos desastres aéreos da Gol em setembro passado e da TAM no último dia 17.



Da redação, com agências