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Vídeo: Niemeyer mostra seu projeto para a sede da UNE e Ubes

Treze andares. Biblioteca, restaurante, café, auditório e um museu da memória do movimento estudantil. Ambientes independentes e um pátio com jardim para a convivência e prosa da população carioca. Além de um teatro com capacidade para 390 pessoas. Estes

Desde a retomada do terreno, no dia 1º de fevereiro, este foi o terceiro encontro com Niemeyer para tratar sobre o assunto. O arquiteto recebeu a nova presidente da entidade, Lúcia Stumpf, acompanhada da diretoria eleita para os próximos dois anos, tempo este que os jovens esperam já terem concluído as obras. O presidente da Ubes, Thiago Franco, também estava presente.

 

O arquiteto mostrou as mudanças feitas no original e disse que, finalmente, "está pronto". Ele redesenhou alguns pontos, ajustou medidas e deu mais autonomia às estruturas que compõem o prédio.

 

Uma das prioridades desta nova gestão é ainda neste semestre encontrar um parceiro comprometido com as idéias dos estudantes para financiar a obra. Uma das propostas em discussão é que este parceiro ocupe parte do prédio, por isso o conceito de independência sugerido por Niemeyer aos espaços, com a entrada para a sede da entidade e o Centro Cultural ficando totalmente livres.

 

O próprio presidente Lula, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito da capital fluminense, César Maia, se comprometeram a ajudar. Conversas também já foram feitas com a Petrobrás, mas nada ainda está acertado.

 

Centro Cultural

 

O objetivo do espaço ao fundo do prédio é ser um local de acesso público, um pátio com jardim para a população carioca, principalmente os moradores da região do Flamengo. O lugar abrigaria também o teatro dos estudantes, com toda a estrutura de palco, iluminação e som necessária para grandes, médias e pequenas apresentações.

 

A sede administrativa das entidades estudantis vai ter um auditório e biblioteca. O Museu do Movimento Estudantil será no saguão principal. Uma escultura do ex-presidente da UNE, Honestino Guimarães, será afixada na entrada do prédio, para homenagear todas as vítimas das barbáries cometidas pela ditadura.

 

Niemeyer fez questão de frisar que o projeto é um presente para os estudantes em comemoração ao aniversário da UNE. Disse também que é um espaço popular, público, para todos. A breve conversa, no entanto, foi interrompida porque, segundo ele, "estava fudido de trabalho para entregar" e, por isso, não poderia dar mais atenção para os estudantes.

 

Os riscos na prancheta do maior arquiteto do mundo não param. A UNE aos 70 e Niemeyer aos 100 continuam em plena forma, a serviço do povo.

 

Abaixo, confira o vídeo realizado pelo Centro de Cultura e Arte (Cuca) da UNE e que retrata o primeiro e também o último encontro com o arquiteto em seu escritório. Veja também a explicação de como será a nova sede da União Nacional dos Estudantes no Rio de Janeiro.

 

 

Veja esse e outros vídeos do Cuca no http://videolog.uol.com.br/cucaune