Força Sindical e CUT vão ajudar vítimas do terremoto no Peru
A Força Sindical e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) irão orientar seus sindicatos a recolherem donativos para as vítimas do terremoto que aconteceu no Peru. As centrais sindicais pretendem recolher roupas e alimentos não perecíveis e enviar nos pró
Publicado 19/08/2007 22:44
“Os trabalhadores brasileiros vão mostrar sensibilidade e ajudar os peruanos que estão passando por uma situação difícil”, afirma o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Segundo ele, todos as entidades filiadas à central receberão um comunicado pedindo ajuda para a arrecadação. “Vamos mostrar solidariedade e ajudar quem está precisando”, diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Solidariedade brasileira
Neste sábado três aviões da Força Aérea Brasileira com 46 toneladas de alimentos e outros donativos para as vítimas do terremoto que atingiu a cidade de Pisco na noite da última quarta-feira (15) foram enviados pelo Brasil. Segundo o Itamaraty, trata-se da maior doação internacional de mantimentos já realizada pelo governo brasileiro.
Ainda de acordo com o Itamaraty, os mantimentos são suficientes para alimentar dez mil pessoas por um período de 15 dias. Nos aviões seguem, também, 11 legistas do Instituto Nacional de Criminalística e mais 80 autoridades peruanas que estavam em visita oficial ao Brasil. O grupo, que estava em Porto Velho (RO), inclui representantes das áreas atingidas pelo sismo. O avião onde estavam os peruanos sofreu avaria.
Na terça-feira (21), chega a Pisco mais um avião brasileiro com 14 toneladas de medicamentos e frascos potabilizadores de água, além de um clínico geral.
O Brasil, ainda segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, também ofereceu ao governo peruano o auxílio de dez equipes de guias e cães farejadores, além de geradores de energia.
Na noite da última quarta-feira (15), um terremoto grave, que atingiu pelo menos 7,5 pontos na escala Richter (medidora da força dos sismos), deixou mais de 500 mortos e pelo menos 1,5 mil feridos na região sul do Peru.