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Força Sindical e CUT vão ajudar vítimas do terremoto no Peru

A Força Sindical e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) irão orientar seus sindicatos a recolherem donativos para as vítimas do terremoto que aconteceu no Peru. As centrais sindicais pretendem recolher roupas e alimentos não perecíveis e enviar nos pró

“Os trabalhadores brasileiros vão mostrar sensibilidade e ajudar os peruanos que estão passando por uma situação difícil”, afirma o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.


 


Segundo ele, todos as entidades filiadas à central receberão um comunicado pedindo ajuda para a arrecadação. “Vamos mostrar solidariedade e ajudar quem está precisando”, diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.


 


Solidariedade brasileira


 


Neste sábado três aviões da Força Aérea Brasileira com 46 toneladas de alimentos e outros donativos para as vítimas do terremoto que atingiu a cidade de Pisco na noite da última quarta-feira (15) foram enviados pelo Brasil. Segundo o Itamaraty, trata-se da maior doação internacional de mantimentos já realizada pelo governo brasileiro.


 


Ainda de acordo com o Itamaraty, os mantimentos são suficientes para alimentar dez mil pessoas por um período de 15 dias. Nos aviões seguem, também, 11 legistas do Instituto Nacional de Criminalística e mais 80 autoridades peruanas que estavam em visita oficial ao Brasil. O grupo, que estava em Porto Velho (RO), inclui representantes das áreas atingidas pelo sismo. O avião onde estavam os peruanos sofreu avaria.


 


Na terça-feira (21), chega a Pisco mais um avião brasileiro com 14 toneladas de medicamentos e frascos potabilizadores de água, além de um clínico geral.



 


O Brasil, ainda segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, também ofereceu ao governo peruano o auxílio de dez equipes de guias e cães farejadores, além de geradores de energia.



 


Na noite da última quarta-feira (15), um terremoto grave, que atingiu pelo menos 7,5 pontos na escala Richter (medidora da força dos sismos), deixou mais de 500 mortos e pelo menos 1,5 mil feridos na região sul do Peru.