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Serviços de música digital x Apple: uma nova guerra no ar

A guerra da música digital está entrando em fase nova. Diversos fornecedores (Urge, da MTV; Rhapsody; Verizon Wireless; Wal-Mart; Yahoo!; entre outros) lançaram mais projetos com o objetivo de dar destaque aos seus serviços, diante da concorrência da líde

Embora seja improvável que qualquer desses serviços, isoladamente, derrube a iTunes de sua posição de liderança, todos representam claramente esforços de reduzir a margem dominada pela loja online da Apple. De acordo com dados do NPD Group, a companhia norte-americana, criadora do tocador iPod, controla 73,7% do mercado de varejo de música digital, com mais de 3 bilhões de faixas vendidas desde que o serviço foi inaugurado.


 


A iTunes também é o terceira maior nome no setor termos gerais, superada apenas pela Best Buy e Wal-Mart, segundo a revista Billboard. A iniciativa mais importante dos concorrentes talvez seja a união entre RealNetworks, MTV e Verizon Wireless para oferecer uma plataforma integrada de música digital, incluindo tecnologia e música da Rhapsody, conteúdo editorial e listas de programação da MTV e distribuição sem fio via Verizon Wireless.


 


A MTV oferece forte poder de marketing – avaliado em 230 milhões de dólares nos próximos cinco anos -, bem como canais próprios, blogs respeitados e outros recursos capazes de melhorar o conteúdo da Rhapsody. A Verizon propicia expansão do serviço ao mercado celular, algo que ainda falta para a iTunes. E a Rhapsody oferece o mais popular serviço de música por assinatura no mercado, sua base existente de assinantes e a tecnologia para conteúdo móvel que ela desenvolveu.


 


A maior aposta, porém, está na integração. A Verizon substituirá sua loja digital de música na Web pelo novo serviço Rhapsody, e enviará uma cópia de cada canção baixada por um celular da companhia à respectiva conta do usuário na Rhapsody. E os assinantes da Rhapsody poderão transferir canções baixadas pelo serviço a seus celulares Verizon. Esses novos serviços devem chegar ainda este ano, quando celulares compatíveis forem lançados.


 


Enquanto isso, a gigante Wal-Mart começou uma iniciativa de relações públicas para chamar atenção para sua oferta de músicas digitais da EMI e da Universal Music sem tecnologia de proteção contra cópias. Isso é particularmente importante para a Wal-Mart – uma vez que não tem conseguido traduzir sua liderança nas vendas de CDs para o mundo online.


 


Da Redação, com informações da Reuters