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Nelson Jobim nega existência de arestas com militares

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou neste domingo (2) que exista alguma aresta entre ele e os militares por conta do lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, que traz a versão oficial sobre os presos políticos que desapareceram du

Os comandantes das três Forças não compareceram à cerimônia para lançamento do livro na quinta-feira, no Palácio do Planalto. De quebram, no dia seguinte, publicaram uma nota na qual consideraram como “inaceitável o cala-boca” do ministro Jobim, dizendo que quem reagisse ao livro “teria resposta”.


 


Neste domingo, após participar da solenidade de Troca da Bandeira, em Brasília, Jobim disse o “assunto está encerrado”. Para ele, o teor da nota está “absolutamente” correto. “Ela narra um fato, e eu volto a repetir que não há nada mais teimoso do que o fato”, afirmou.


 


Jobim lembrou que, na história do Brasil, existe a versão daqueles que sofreram e a visão de alguns militares. “Toda a história tem várias versões”, contou. A publicação do livro trouxe mal-estar entre militares reformados, mas o ministro tentou sinalizar que o clima é cordialidade.


 


Ele lembrou que o objetivo da Lei da Anistia, de agosto 1979, é promover a conciliação e a pacificação nacional. “Foi dito na nota, inclusive, que a Lei da Anistia e todos os procedimentos posteriores determinaram a pacificação que já foi encerrada”, explicou.


 


Da Redação, com informações do Correio Braziliense