Vereadores participam de reunião com a Promotoria Pública da Moralidade

Na manhã do dia 5 de setembro, os vereadores Paulinho da Silva e Cesar Valduga, ambos do PCdoB, realizaram uma reunião com o Promotor da Moralidade Pública, Alessandro Argenta, para discutir questões referentes as obras de pavimentação as

Três principais questões foram discutidas na reunião. A primeira foi o aumento concedido a empresa concessionária Planaterra que já chegou a 28,87% em apenas 3 anos. Esse valor é pago pela população de Chapecó e pela Prefeitura e é considerado alto diante do quadro econômico do país em que a inflação é baixa.


 


O segundo ponto discutido com o promotor foi o contrato com a Planaterra que já foi pela terceira vez renovado e a prefeitura ainda não fez uma nova licitação. De acordo com o vereador Paulinho da Silva, a licitação que a Planaterra venceu é para executar obras de pavimentação nos bairros, porém a mesma licitação está sendo usada para fazer outras obras na cidade como, por exemplo, a recuperação da Leopoldo Sander. “Para toda obra nova deve ser feita uma nova licitação. Se houvesse tido uma nova licitação para recuperar a Leopoldo Sander, com certeza os valores gastos nessa obra seriam menores, devido a concorrência que iria existir entre empresas que fazem asfalto”, explicou Paulinho da Silva.


 


O terceiro ponto discutido foi a diferença entre os valores cobrados para pavimentar ruas nos bairros, que já chegaram a R$62 o metro quadrado, e obras particulares, que custaram R$37 o metro quadrado. O vereador Paulinho pediu que seja aprofundada a investigação nesse sentido, pois pode haver um caso de superfaturamento no preço do asfalto cobrado da população de Chapecó.


 


O promotor Alessandro Argenta afirmou já existir um procedimento sobre a pavimentação asfáltica em Chapecó. Para o vereador Paulinho da Silva a reunião foi no sentido de levar novos elementos para contribuir com a investigação que já está sendo feita. “Nosso dever foi feito que é fiscalizar e denunciar, agora vamos aguardar se haverá a comprovação das irregularidades”, concluiu da Silva.