CSC-RS debate criação de central classista e democrática
A Corrente Sindical Classista (CSC/RS) realizou plenária, na manhã desta quarta-feira (12/09), em Porto Alegre para debater a criação da Central Sindical Classista e Democrática. A central classista, que deverá ser fundada em dezembro, já tem o manifes
Publicado 12/09/2007 17:08 | Editado 04/03/2020 17:12
Entre os desafios apontados no manifesto estão: sindicalismo democrático, plural e classista buscando valorização do trabalho e da classe trabalhadora. Unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na luta por mudanças e unicidade sindical como alicerce indispensável para uma união mais ampla das categorias. Liberdade sindical e autonomia da central em relação ao capital, a governos e partidos políticos, o que não deve ser confundida com neutralidade na luta política.
Pascoal Carneiro, que é coordenador da CSC e da comissão nacional pela criação da Central Classista e Democrática, destaca que os trabalhadores no Brasil precisam aproveitar o crescimento das forças progressistas na América Latina para ter um instrumento de defesa dos seus direitos. “Essa central vai lutar pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial, pela previdência inclusiva e por mais distribuição de renda”, resume Carneiro.
Central Classista vai nascer forte
O coordenador informa, ainda, que a Central Classista vai nascer com o apoio de mais de mil sindicatos, e será a terceira maior central sindical do Brasil. A fundação da central conta com diversos setores como trabalhadores rurais e urbanos, operários, servidores públicos, e várias correntes de pensamento. “Estamos organizando o congresso de fundação para 1.500 delegados, o que será um dos maiores congressos de fundação de central em representatividade”, garante Carneiro. “Queremos todas as correntes de pensamento, menos as que são a favor do capital”, justifica. Ele diz ainda, que são mais de 6 mil sindicatos em todo país que não estão filiados a nenhuma central e que serão buscadas pela Central Classista e Democrática.
Comissões sindicais de base. Sindicalismo classista, forjado na luta contra a exploração do capitalismo e a opressão imperialista, comprometido com a defesa dos direitos sociais e com a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento. O que significa lutar pelo desenvolvimento do Brasil com soberania e valorização do trabalho.
Participaram do encontro cerca de 90 pessoas, que representam 20 categorias, de 17 cidades do Rio Grande do Sul.
Márcia Carvalho