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'Google' usa 'YouTube' contra fama de Big Brother do séc. 21

Você fica com preguiça de ler a política de privacidade de uma empresa antes de utilizar seus serviços de internet? O Google facilitou as coisas: um vídeo de 4 minutos no YouTube pretende acabar com o temor de usuários e livrar a empresa

''Muitas pessoas não lêem o livro, mas assistem ao filme'', disse nesta quarta-feira (12), em Madri, o assessor mundial de privacidade do Google, Peter Fleischer. Ele está viajando por diversos países para explicar a política de privacidade da companhia. Em Madri, o responsável pelos dados do Google se reuniu com responsáveis da Agencia Española de Protección de Datos, associações de consumidores e jornalistas.


 


O Google armazena durante 18 meses uma série de informações de cada busca realizada no sistema: a palavra buscada, o IP da máquina, os cookies, o navegador utilizado e o dia e hora da consulta. Após esse período, são excluídos o IP e os cookies. Fleischer justificou essa prática dizendo que é necessária para melhorar o serviço do Google. Se o resultado buscado não se encontra nos dez primeiros resultados, a companhia considera que não está fazendo um bom trabalho.


 


Além disso, ele afirma que a política de privacidade dá mais segurança frente a hackers e defende usuários de fraudes virtuais. Fleischer usou como exemplo um anúncio fraudulento que venha muitas vezes do mesmo IP. Neste caso, engenheiros poderiam detectar que algo está errado e evitar o problema.


 


O responsável do Google falou também sobre outros serviços da companhia que têm levantado dúvidas de segurança em alguns governos, como a tecnologia de mapas por satélite Google Earth. Segundo Fleischer, as imagens são reproduzidas tal como aparecem no satélite, e os países deveriam recorrer às empresas que gerem os equipamentos.


 


Veja abaixo o vídeo do Google (versão original no idioma inglês)


 





 


Da Redação, com Agência Estado