Conselho da TV Brasil passará por consulta pública

Os integrantes do conselho terão mandato de três anos – e já está definido que um deles será representante dos funcionários da nova emissora. No fim do primeiro mandato (ou em caso de renúncia), será feita uma consulta popular para escolher o substituto. Ainda não está totalmente definida como será esta consulta, mas a meta é democratizar o processo de montagem do conselho.

A respeito da inquietação na semana anterior dos funcionários da Acerp – que será fundida com a Radiobrás na criação da TV Brasil -, o governo reafirma que não haverá demissões em massa. No entanto, alguns cargos poderão passar por mudanças. Será criado um modelo de transição para a junção das duas empresas e, futuramente, os funcionários contratados da Acerp prestarão um concurso público.

Aracaju

Na semana passada, a construção da rede de TV pública no Brasil foi tema de encontro entre o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e o assessor especial do ministro Franklin Martins, Eduardo Castro. “É um salto muito grande na qualidade da televisão brasileira, a possibilidade de construir uma TV pública que possa, com qualidade, levar em conta as diversidades brasileiras”, opinou o prefeito.

O assessor Eduardo Castro explicou a rede pública tem várias fases de construção. “Um delas é a consolidação da Rede Brasil. Essa construção está chegando no seu momento crucial, que é mandar para o Congresso Nacional um diploma legal que vai constituir essa nova empresa de comunicação; vai nascer com quatro emissoras de TV, nove emissoras de rádio, uma agência de notícias”, enumerou.

Dizendo que a TV Pública terá “a missão de falar para o Brasil sobre o Brasil”, o assessor concluiu: “Passada essa fase da chegada ao Congresso do diploma legal, ela vai se dar na prática. Ela vai começar a ser vista na casa dos brasileiros a partir de dezembro e a conquistar seu lugar no campo da comunicação no Brasil”.

Da Redação, com Comunique-se e agências