Processo judicial contra comunistas húngaros é adiado
Um processo contra a liderança do Partido dos Trabalhadores Comunistas Húngaros foi aberto na Corte da cidade de Szekesfehervar, a 68 quilômetros da capital, Budapest, em 21 de setembro passado. A Corte, dirigida pela juíza Ilona Sarkozi, se reuniu para e
Publicado 25/09/2007 13:01
O procurador leu a acusação oficial. De acordo com ela, os membros da direção do PRCH são acusados de difamação proferida em lugar público, por haver caracterizado a decisão da Corte de Budapest de 2005 como uma sentença política.
Os membros da direção do PTCH, interrogados pela juíza, declararam que só exercitaram seu direito, garantido pela constituição húngara, de expressar livremente sua opinião. Pediram à Corte colocar um fim ao porcesso legal e retirar a acusação, já que não havia ocorrido nenhum crime.
A juíza decidiu postergar a sessão da Corte até 6 de novembro de 2007. Por coincidência véspera do aniversário de 90 anos da Revolução Russa de 1917.
Nas ruas, diante do Tribunal, centenas de comunistas e habitantes de Szekesfehervar se concentraram para expressar solidariedade. Os meios de comunicação húngaros deram grande evidência ao processo.
“Cumprimos a missão para a qual o Partido determinou diante desse Tribunal”, declarou Gyula Thürmer um uma coletiva de imprensa realizada após o processo. “Defendemos nossos direitos e desmascaramos o que as forças capitalistas dominantes fizeram para tentar destruir o partido, antes do novo referendo e das eleições parlamentares que serão disputadas em breve”,
Thürmer declarou que era muito lamentável que a segunda sessão ocorresse justamente a 6 de novembro, precisamente às vésperas do grande dia do movimento comunista húngaro e internacional, o 90.° aniversário da Revolução de Outubro.
Fonte: Partido dos Trabalhadores Comunistas Húngaros