Vergonha histórica dos EUA: Dez formas de tortura da CIA
Durante o interrogatório, o preso é atado a uma tábua de madeira com a cabeça para baixo e os pés para cima. O rosto é coberto com um celofane e depois o torturador joga água sobre ele. Neste momento, como a boca e o nariz estão bloqueados pelo papel,
Publicado 25/09/2007 17:57
Esse tipo de tortura estremecedora, como o descrito acima, denominado ''water board'', é considerado pela CIA como o ''mais eficaz para a interrogação''. Os EUA se proclamam ao longo da história como defensores dos direitos humanos no mundo inteiro. E com o menor motivo censura outros países por mal tratamento de presos.
Mas recentemente a American Broadcasting Corporation (ABC) deu uma sonora bofetada nas autoridades americanas. No dia 14 de setembro a emissora informou que a CIA havia suspenso o método de interrogação chamado ''water board'', e revelou que depois dos atentados de 11 de setembro a CIA e outros organismos de inteligência americanos começaram a aplicar esse método desumano para investigar e interrogar suspeitos de terrorismo.
A notícias veiculadas por alguns meios de comunicação americanos revelam que os organismos de inteligência americanos como a CIA foram muito longe ao arrancar ''confissões'' baseadas em torturas. Não se limitam ao ''water board'', têm muitas outras opções, como :
Segurar a roupa dos prisioneiros e sacudi-los violentamente.
Esbofetear os presos para provocar neles dor e infundir terror.
Golpear o abdôme dos presos. Alguns investigadores da CIA se inspiraram nos filmes de luta entre bandidos e polícia. Golpeiam com violência o abdôme dos supeitos com uma lista de telefones presa neles, porque ela não deixa marcas no corpo do prisioneiro e espalha a pancada por completo.
Obrigar os presos a permanecerem de pé durante mais de 40 horas, com os pés e mãos algemados. Esse tipo de tortura, aparentemente inofensível, é considerado como uma das medidas mais eficazes para exercer o duplo poder espiritual e físico sobre os presos.
Colocar os prisioneiros em câmaras geladas. Os presos são obrigados a permanecer nus
em câmaras frigoríficas em uma temperatura de 10 graus Celsius abaixo de zero, enquanto lhes atiram baldes de água.
Além disso, a CIA também aplica a tortura de queimar as extremidades dos presos com água fervente. Esse método é amplamente aplicado no Afeganistão durante o interrogatório de pessoas suspeitas de pertencerem ao Talibã.
Outros métodos são irritar os presos com luz para que não possam dormir durante muito tempo. Segundo especialistas, o ser humano pode sobreviver sem água durante mais de 72 horas, mas são raros os que podem suportar 72 horas sem dormir.
Outros métodos semelhantes que aplica a CIA são irritar com ruídos violentos os nervos dos suspeitos, para que em condições de alteração psíquica cheguem a uma confissão.
À medida que se desenvolve a ciência e a tecnologia, a CIA aplica com muita freqüência medicamentos para arrancar confissões no interrogatório. Segundo se conhece, alguns medicamentos para tratar doenças psicológicas podem causar instabilidade emocional ou provocar alucinações terríveis de diversas classes, e pouca gente consegue ''negar a confessar até a morte''.