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UNE defende direito de escolha e legalização do aborto

A UNE lançou, nesta quinta-feira (27), a campanha nacional pela legalização do aborto, na UFRJ, no Rio de Janeiro. Para a presidente da entidade, Lúcia Stumpf, “a luta por um Brasil mais justo e democrático passa pelo direito pleno das mulheres”. O ato co

Para Elizabeth Saar, a mulher tem direito de decidir livremente sobre as ações que interferem sobre seu corpo e sobre sua vida. O direito ao pleno exercício do princípio da autonomia é o mesmo para mulheres e homens.


 


A presidente estadual do PCdoB, Ana Rocha, parabenizou “a UNE pela ousada campanha de um tema tão polêmico, que é alvo de pressões e confusões e que terá impacto na opinião pública”. Segundo ela, o aborto precisa ser tratado como questão de saúde pública por causa do alto índice de mortalidade. Para Ana, “a criminalização do aborto é uma intervenção pública em um direito individual da mulher”.


 


Também presente na mesa do ato, a representante da Marcha Mundial de Mulheres, Nalu Faria, disse acreditar que o aborto é cada vez mais feito nas clínicas médicas, principalmente pelas mulheres ricas, que utilizam o próprio médico particular. Ainda segundo Nalu, o aborto não é uma recusa à maternidade, mas se refere apenas ao momento específico. “O que a UNE faz hoje é muito importante, pois é preciso criar uma coalizão para defender o aborto”, finalizou Nalu.


 


Para finalizar o lançamento, a presidente da UNE disse que essa campanha faz justiça ao nome da entidade que sempre pautou sua atuação em defesa da democracia e de quem nunca aceitou a coerção e o silêncio imposto pela censura. “É importante para nós mulheres conquistarmos nossos espaços. Queremos também o direito de decidir sobre o nosso corpo”, enfatizou Lúcia.


 


Lúcia afirmou ainda que o aborto é uma questão de opção. Ela lembrou que a UNE luta pela criação de creches nas universidades para que as mulheres com filhos não precisem deixar os estudos por falta de tempo.


 


A presidente da UNE prometeu que a campanha tomará as ruas e será debatida nas universidades e em cada sala de aula.