Antonio Capistrano: Stálin continua apavorando a direita

O velho líder comunista, o grande ícone do socialismo soviético e uma das maiores lideranças comunistas de todos os tempos, Joseph Stálin, continua apavorando o imperialismo e os seus agentes, apesar dos cinqüenta e quatro anos da sua morte. Basta ver a q

Nos noventa anos da Revolução Russa, os meios de comunicação da direita (Estadão, Folha, Jornal do Brasil, Globo, Veja e similares) só, para citar a grande imprensa, publicaram nessa linha de difamação diversas matérias procurando fazer o que sempre fizeram: enxovalhar a mais importante revolução dos últimos duzentos anos, a gloriosa Revolução Russa de outubro de 1917 e os grandes líderes comunistas de todo o mundo.


 


 


Ora! a velha e reacionária revista Veja, conhecida pela sua posição de extrema direita, fez o que fez com Che, só que Che é recente, está muito vivo na memória dos povos oprimidos, é um ícone dos revolucionários de todo o mundo. Houve uma reação imediata contra essa farsa que tentaram impingir a essa figura que faz parte do panteão dos heróis revolucionários das Américas.


 


 


Stálin vem sofrendo uma campanha persistente de difamação desde o início da Guerra Fria, 1947.  De herói da Segunda Guerra foi transformado em bandido pela imprensa ianque e dos países imperialistas. O grande líder enaltecido pelos chefes de Estados do Ocidente após a o conflito mundial passou a ser o alvo predileto dos ataques contra o socialismo. Ele era o grande exemplo, comandou a transformação, em apenas vinte anos, de uma Rússia semi-feudal em uma potência mundial, ele foi o líder da derrota imposta aos nazistas, tinha que ser destruído, é um exemplo que não interessa aos capitalistas.


 


 


O livro “O último vôo do flamingo”, do moçambicano Mia Couto, Companhia das Letras – SP, 2005, traz uma série de frases e sabedorias populares do povo africano, são as crenças da cidade imaginária de Tizangara, e uma delas diz o seguinte: “Os fatos são verdadeiros depois de serem inventados”. Essa frase, aparentemente simples, traduz exatamente o que ocorre com o poder de comunicação da mídia, dos controladores da informação, são eles os fabricadores de fatos que, depois de criados, passam a ser considerados como verdade absoluta. Stálin, o herói da Segunda Guerra, foi transformado pela mídia em um bandido. Quantas pessoas, até de esquerda, caíram no conto do vigário da “verdade” inventada pelos interesses ianques? Milhares em todo o mundo. Quem não se lembra das armas de destruição em massa de Saddam? Pura mentira.


 


 


Vou repetir comentário feito por Oscar Niemeyer ao livro “Stálin: um novo olhar”, do belga Ludo Martens — Editora Revan: “Durante muitos anos, mesmo entre pessoas de esquerda, havia certo constrangimento em falar de Stálin, como se isso demonstrasse uma desatualização cultural e política lastimável. Jamais me conformei com isso. Sempre manifestei o meu apreço pelo grande herói de Stalingrado, a figura máxima da luta contra o nazismo. Um dia, os que se recusavam a discutir o velho Stálin vão perceber como estavam enganados, iludidos pela campanha odiosa movida pelas forças mais reacionárias, que este livro de Ludo Martens tão bem revela”.


 


 


Esse livro “Stálin: um novo olhar” desapareceu das livrarias. Tenho o meu, li e reli, já procurei por diversas vezes em diversas livrarias com o objetivo de presenteia amigos, a resposta é a mesma: está esgotado. Agora, o malcheiroso livro “Stálin: A Corte do Czar Vermelho”, do inglês Simon Sebag Montefiore, você encontra às pencas, uma obra mentirosa, financiada pelas fundações ianques, essa é fácil de encontrar.


 


 


Neste mês de outubro de 2007, quando se comemora os noventa anos da Revolução Russa, faço essa pequena homenagem através dessa grande figura da história da humanidade, Joseph Stálin, a todos os homens e mulheres do mundo que lutaram e lutam em defesa da paz e da justiça social. Stálin, um ícone do socialismo, um defensor da verdadeira democracia. Viva a Revolução Russa de 1917! Viva Joseph Stálin!


 


 


Antonio Capistrano é presidente do PCdoB/Mossoro; do Cepaarn, ex-vice-prefeito, foi deputado estadual e Reitor da UERN.