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Petrobras garante que megacampo de Tupi estará ativo em 2010

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) que pretende começar a produzir petróleo e gás na megajazida de Tupi já a partir de 2010. Falando a jornalistas após um evento no Palácio do Planalto, o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Est

Até o final de março do ano que vem, a estatal deverá decidir a estratégia para aproveitar o gás. Como o campo de Tupi está em alto-mar, a cerca de 300 quilômetros da costa, a idéia inicial não é construir um gasoduto, e sim partir para uma solução inovadora.



A estatal deverá analisar duas hipóteses: 1) liqüefazer o gás no próprio local de produção e depois transportá-lo de navio para o Rio ou o Ceará, onde o combustível será “regaseificado”; ou 2) gerar energia em uma termelétrica embarcada em um navio e transmitir essa energia para o continente por meio de um cabo submarino.



Além dessas possibilidade, a Petrobras poderá construir reservatórios de gás natural na camada de sal que fica abaixo do fundo do mar. O gás natural seria injetado nessas “cavernas” e usado na medida da disponibilidade ou da demanda. A premissa comum de todas as propostas é evitar a queima desnecessária do gás.



“A solução convencional é muito cara, custaria aproximadamente US$ 5 bilhões”, disse Estrella, referindo-se à possibilidade da construção de um gasoduto ligando o campo de Tupi à costa. Além disso, segundo o diretor, haveria dificuldades logísticas e ambientais para transportar o gás da faixa de litoral onde o gasoduto desembocaria (sul de São Paulo) até os centros consumidores.



“Vamos partir para uma inovação, que tem como principal objetivo o aproveitamento do gás”, disse. “É um gigantesco desafio, mas trabalhamos com grandes desafios”.



Da redação, com agências