Faltam remédios para Parkinson na Farmácia do Estado

A presidente da Associação de Portadores de Parkinson/RS, Angela Maria Possebom Garcia, afirmou que há um mês estão faltando os medicamentos básicos para o tratamento da doença na farmácia do Estado. “O fornecimento dos seis remédios de uso diário para

O custo mensal para aquisição dos medicamentos varia entre R$ 600,00 e R$ 800,00. Eles são responsáveis por repor e manter por mais tempo a dopamina (neurotransmissor cerebral degenerado com a doença) no cérebro e para conter movimentos involuntários.


 



No Rio Grande do Sul, 20 mil pessoas acima dos 40 anos têm Parkinson, doença neurológica que afeta os movimentos, causando tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. O médico neurologista Carlos Rieder explicou que a doença é a degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. “Essas células produzem a dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando esses sintomas”, explicou.


 



A coordenadora do Núcleo do Ministério da Saúde/RS, Clarita de Souza, afirmou que o repasse mensal de R$ 445 mil do Fundo Nacional de Saúde para o fundo estadual está em dia. A Coordenação da Política de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual da Saúde disse que já realizou três licitações para a compra do Mantidan, sem apresentação de propostas. Nova licitação está em andamento. Sobre os outros medicamentos, estão ou em vias de licitação ou já programados para compra.


 



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