Quarta e última edição teste da Classe Operária está disponível na internet

Como nas outras edições, o jornal é composto por seis páginas com conteúdo nacional e um caderno local composto de duas páginas. No caderno baiano, além da matéria de capa, que faz uma análise das diferenças entre o orçamento estadual de 2008 e os orçamentos dos governos anteriores, também consta uma reportagem sobre o PDDU, sigla que vem movimentando a política na capital baiana. O caderno da Região Sul destaca na sua capa uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores do pólo calçadista de Itabuna. Unidos através do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Têxteis e Calçadistas do Sul e Extremo Sul da Bahia (Sintratec) eles conseguiram na Justiça que a empresa Trifil pagasse indenizações a todos operários e operárias que foram obrigados a passar pela humilhante revista íntima.

Rede de colaboração

Ao longo das quatro edições produzidas durante o período de testes, foi possível aprimorar o formato através do exercício prático do jornalismo. Assim, propostas diferentes de tamanhos e quantidade de matérias foram experimentadas. O objetivo era dar ao jornal uma cara própria, através de textos que não se limitavam apenas a informar e sim ir mais adiante, analisando de maneira mais profunda os fatos. Para isso a publicação contou com o trabalho de diversos comunicadores, dentro e fora do PCdoB. Em relação ao caderno voltado para o sul da Bahia, foi necessário que se estabelecesse uma rede de colaboração, envolvendo comunicadores daquela região e de Salvador. No processo destacou-se o trabalho fundamental do Comitê Municipal do PCdoB em Itabuna, principalmente do seu secretário de Comunicação, Luis Carlos Júnior.

Avaliação

Os resultados dos testes do novo modelo do jornal A Classe Operária serão a pauta da reunião do dia 19, na sede nacional do PCdoB, em São Paulo. Participarão do encontro a Comissão e o Conselho Nacional de Comunicação do partido, assim como os secretários de Comunicação dos Comitês Estaduais que se envolveram na produção e distribuição dos números experimentais. Sem similar conhecido, o modelo tira partido da militância do PCdoB presente em todo o país. Apesar de ser distribuído através da internet, a publicação busca atingir, a maioria que não tem acesso à rede. Outra novidade testada foi a veiculação de diferentes versões de cada edição, com cadernos locais voltados para cada estado, município ou região.

O conteúdo de todas as edições produzidas durante o período de testes, com todos os seus cadernos locais, também está à disposição no endereço www.pcdob.org.br/classe. A partir dele é possível ler A Classe na tela ou imprimi-la, para assim fazê-la chegar ao seu público-alvo – aqueles que não têm acesso à internet.

De Salvador,
Rodrigo Rangel Jr.