Perspectivas para Florianópolis: entrevista com Márcio da Silva

Marcio da Silva é natural de Florianópolis e tem 35 anos. Trabalha na Câmara Municipal há 18 anos, já tendo atuado em vários setores. Márcio tem como prioridade o meio ambiente, em função de suas escolhas profissionais. Acadêmico em Biologia, na UFSC, fez

Entre outras atividades desempenhadas, fundou a ONG Associação Caeté, ele atua como Conselheiro no Fundo Nacional do Meio Ambiente, no Conselho Municipal de Defesa do Meio ambiente e do Conselho Nacional do Meio Ambiente.


 


 


No que pese sua recém filiação ao Partido Comunista do Brasil – PCdoB, Márcio acompanha o trabalho do Partido há tempos. Passou a integrar o Comitê Municipal do PCdoB de Florianópolis e acompanha os debates da área ambiental.


 


 


Acompanhe a entrevista:



 


 


Vermelho: Porque o PCdoB?


 


Márcio da Silva: Comecei a militância no movimento estudantil, na UJS. Depois, com o trabalho na Câmara, tive a oportunidade de conhecer todos os vereadores do PCdoB, PV e sempre tive uma boa relação com todos.



 


 


Vermelho: Florianópolis tem solução?


 


Márcio da Silva: Acho que qualquer campanha, coligação ou arranjo político tem que passar antes, por um projeto e ver até que ponto algumas diferenças se conciliam. O PCdoB construiu uma boa estratégia e hoje os vereadores têm espaço na mídia e no parlamento. Mas gostaria que as coligações não tivessem caráter fisiológico.



 


 


Vermelho: Na sua área, quais as expectativas?


 


Márcio da Silva: Tenho discutido a proposta do partido para a questão ambiental e lutado pela reativação do Conselho Municipal de Ambiente. O PCdoB apresentou propostas , como o Código Municipal do Meio Ambiente, propostas estas que foram primeiro discutidas junto ao Fórum das Cidades, com propostas populares para várias temáticas. Com a eleição da Ângela aumentou minha afinidade ideológica e a filiação foi uma conseqüência.


 


 


Vermelho: E o pleito de 2008?


 


Márcio da Silva: A primeira vez que encontrei a Ângela, foi no terminal de ônibus e disse: “Não voto em mulher só porque é mulher”. Por desconhecer o mandato e alguns “tubarões” da casa ela cometeu alguns equívocos. É preciso discutir mais os assuntos relevantes. Angela tem condições, amadureceu bastante.



 


 


Vermelho: Um recado para a militância:


 


Márcio da Silva: Se alguma coisa neste mundo pode ser construída, tem que ser com todos, por todos e para todos. Temos que pensar a cidade. Hoje temos 42 ONG´s ambientalistas que mostram o comprometimento com a cidade. Mas com a cidade como um todo. Historicamente temos movimentos sociais organizados, mas ainda não conseguimos eleger uma Câmara Municipal mais progressista.


 


 


 


 


De Florianópolis
Dani Milidiu
Colaborou Vinícius Puhl