Sem categoria

Globo e Estadão erraram ao promover Brasil a 6º PIB do mundo

Lamentavelmente, o jornal O Globo não tem razão, nem a versão eletrônica do Estadão, que o acompanhou; o Brasil não é a sexta maior economia mundial e sim a décima, segundo o relatório apresentado nesta segunda-feira (17) pelo Banco M

A ''barriga'' (informação errada, na gíria jornalística) apareceu no caderno de economia do Globo desta terça-feira (18). No pé da matéria intitulada China se torna a 2ª maior economia em nova avaliação do Banco Mundial, aparecia a afirmação incorreta – que, se fosse verdadeira, mereceria uma manchete.



''O Brasil aparece em sexto lugar, com o equivalente a 3% do PIB mundial, junto a Grã-Bretanha, França, Rússia e Itália. Na medida convencional, o Brasil é sétima economia, com 2% do PIB, junto a Índia, Rússia e México'', desinformava o texto. No início da tarde, o Estadão reproduzia-o na íntegra, sob o título Brasil sobe de 7º para 6º lugar na economia mundial, diz Bird.



A incorreção aparentemente se deu porque os dois jornalões se limitaram a ler o press-release do Banco Mundial. E não se deram ao trabalho de passar os olhos pelo relatório do Programa de Comparação Internacional (PCI), disponível no site do Banco, no endereço http://siteresources.worldbank.org/ICPINT/Resources/ICPreportprelim.pdf.



No rerease, uma comparação das fatias de cada país no PIB mundial de fato mostra os quatro países empatados em 3%. Mas trata-se de um número arredondado. No relatório, uma detalhada tabela fornece os PIBs de todos os 146 países integrados à pesquisa, relativos a 2005. E aí o Brasil aparece na décima colocação, como noticiou o Vermelho (clique para ver Brasil tem o décimo PIB do mundo, diz Banco Mundial ).



É posssível porém que este ordenamento, relativo a 2005 esteja em vias de mudar. O PIB do Reino Unido tem crescido em ritmo inferior a 3% ao ano, e o da França e Itália abaixo dos 2%. Os três tendem portanto a cair de posição, enquantoa Rússia, que deve superar 6%, e  o Brasil. com previsão de 5,06% neste ano, tendem a subir no ranking.



Da redação, com agências