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Ano-novo tem fiscalização intensificada nas estradas

Operação da Polícia Rodoviária Federal vai contar com 10 mil policiais nas estradas. Objetivo é punir consumo de bebidas alcoólicas e o desrespeito aos limites de velocidade.

A Polícia Rodoviária Federal intensificou o policiamento nas saídas das principais regiões metropolitanas do país, especialmente nas rodovias que dão acesso ao litoral. Na Operação Ano-Novo, a PRF vai contar com 2 mil viaturas e 10 mil policiais nas estradas, além do uso de radares e bafômetros.



Segundo o inspetor Alvarez Simões, coordenador de controle operacional da Polícia Rodoviária Federal, o objetivo da operação é autuar e punir os excessos nas estradas, como o consumo de bebidas alcoólicas e o desrespeito aos limites de velocidade.



“Estamos dando uma ênfase grande à autuação e punição dos excessos, porque está mais do que provado que são os excessos que levam aos acidentes”, afirma.



Simões diz que ainda não há uma previsão do número de acidentes até o fim do feriado, pois muita gente retorna amanhã (1º). Ele recomenda que os motoristas evitem a pressa na estrada e lembra que, além da bebida alcoólica, ficar sem dormir também tira a percepção de quem está dirigindo. “Muita gente vira a noite na festa, muitas vezes até bebendo, e no outro dia pega o veículo para viajar. Isso é muito perigoso. Talvez até o efeito da bebida tenha passado, mas o cansaço não passou”, alerta.



Para quem vai viajar de ônibus, Simões lembra que o uso do cinto de segurança é fundamental para evitar a chamada segunda colisão, que acontece quando o passageiro se choca contra outras pessoas ou contra as paredes do veículo. “Nossa recomendação é que esta infração [a falta do cinto de segurança]  também seja autuada”, garante.



No dia 1º de janeiro, haverá restrição para o tráfego de veículos pesados em rodovias de pistas simples, das 16 às 22 horas.



A Operação Ano-Novo vai até a meia-noite de amanhã (1º). O resultado final sai na quarta-feira (2). No feriado do Natal, foram registrados 2,5 mil acidentes, com 196 mortes e 1,8 mil feridos.