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Alencar pede rezas diz que “negócio é feio” sobre sua saúde

O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta há pouco do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde esteve internado desde quinta-feira para tratamento de quimioterapia, para combate de um câncer no abdome. Alencar mostrou-se pouco otimista

Alencar volta na segunda (7) para Brasília, por volta das 10 horas da manhã, e retorna a São Paulo daqui a três semanas para uma nova sessão de três dias de quimioterapia no mesmo hospital.


 


Sobre as últimas medidas fiscais, Alencar defendeu que a intenção do governo é “simplificar o sistema tributário nacional” e recriá-lo de uma forma a não prejudicar nenhum dos estados brasileiros.


 


“No momento em que se chegar a um acordo com relação a isso, será mandada para o Congresso Nacional em forma de mensagem do Executivo, provavelmente com o aval dos 27 governadores, para que o Congresso vote o mais rapidamente possível”. Sobre as medidas anunciadas pelo governo na semana passada para compensar o fim da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF), Alencar disse ser preciso tratar da reforma tributária como um todo. “Tudo isso que se faz são remendos”.


 


Mas lembrou que a ação foi tomada porque a falta da CPMF representou para o governo um rombo de R$ 40 bilhões no orçamento.”Um dos fatores mais importantes de estabilidade monetária é o equilíbrio orçamentário. Não se pode brincar com o orçamento. Daí a razão pela qual a responsabilidade fiscal tem sido um fator de maior relevância no controle da inflação”.


 


Reforma tributária


 


O vice-presidente voltou a defender uma reforma tributária que simplifique a arrecadação de tributos no Brasil. Ele afirmou, no entanto, que o governo está compromissado com a reforma e, na sua opinião, deveria negociá-la com os governadores.


 


Quanto às declarações de partidos da oposição de que o governo teria traído o Congresso ao aumentar a alíquota dos dois tributos, Alencar apenas disse que o governo é democrático e que não cabe a ele achincalhar a oposição.


 


Ao mesmo tempo, o vice-presidente ressaltou a importância do equilíbrio fiscal. “Não se pode brincar com o orçamento, a inflação sempre foi uma preocupação do presidente. Não queremos mais a inflação e, por isso, temos que ter equilíbrio orçamentário.”