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Condsef prepara reação contra suspensão de reajuste salarial

Os mais de 770 mil servidores da base da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) se preparam para reagir às intenções anunciadas pelo governo de não conceder reajustes à categoria por conta do fim da CPMF. Até o próximo dia

As entidades filiadas à Condsef devem iniciar a realização de assembléias nos estados logo depois do dia 23, quando os rumos da categoria e o resultado da reunião da Condsef com o Planejamento devem ser debatidos. 



“O fato de o governo cancelar reajustes e interromper negociações é um ato de irresponsabilidade e desrespeito com os servidores”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef. “Não vamos aceitar essa afronta calados. Se os compromissos não forem assumidos, a categoria já está revoltada o suficiente para cobrar do governo na pressão”, acrescentou. 



Mais de 20 categorias tinham propostas apresentadas pelo Ministério do Planejamento quando o governo anunciou que iria interromper reajustes do funcionalismo por conta do fim da CPMF. Na lista estão incluídos setores como a Seguridade Social (Saúde, Trabalho, Emprego), Incra, AGU, Arquivo Nacional, Funai, Fazenda, DNOCS, Fundo de Marinha Mercante, entre outros.



O governo não garantiu reajuste nem para setores já com acordos assinados. É o caso dos servidores da Cultura, Banco Central, técnicos das universidades federais, fiscais agropecuários e advogados da União, anuncia a Condsef, lembrando que os R$40 bilhões que deixam de ser arrecadados nada têm a ver com o orçamento da União de onde vem a verba para investimentos com pessoal.



De Brasília
Com informações da Condsef