Congresso de fundação da CTB Bahia acontece em março
A Comissão Organizadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) na Bahia confirmou em reunião nesta terça-feira, (14/01), a realização do congresso estadual de fundação para o dia 15 de março, em Salvador. A decisão ratifica as delibe
Publicado 16/01/2008 22:19 | Editado 04/03/2020 16:21
O congresso da CTB da Bahia deve coroar o trabalho desenvolvido pelos sindicalistas classistas e deverá servir como marco histórico para as lutas e resistências dos movimentos sociais locais. Para Adilson Araújo, coordenador estadual, “Não vai faltar disposição para enfrentar novos desafios, entre os quais, a maior integração dos trabalhadores da cidade e do campo na defesa de um novo projeto de desenvolvimento nacional, com distribuição da riqueza e geração de emprego e renda”.
A CTB já está sendo apresentada ao povo baiano, através da participação ativa de seus representantes nos protestos e mobilizações em defesa dos direitos coletivos. Foi assim durante as manifestações contra o projeto de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) que sacudiram Salvador no final do ano passado. Na ocasião, o coordenador estadual da CTB, Adilson Araújo, manteve-se à frente das atividades e desempenhou papel importante para que os movimentos sociais pudessem entrar na Câmara de Vereadores e assistir às sessões de votação e aprovação do plano diretor.
Durante o mês de janeiro, a CTB na Bahia marcará presença em diversas atividades. A primeira manifestação acontece na Lavagem do Bonfim, dia 17, seguido com o Dia de Ação Global contra o Neoliberalismo, em 26 de janeiro, mobilização em defesa dos direitos sociais e trabalhistas na pré-abertura do Carnaval, no dia 30, Lavagem do Beco das Quebranças no último dia do mês e participação na irreverente Mudança do Garcia na segunda-feira de Carnaval, 4 de fevereiro.
Base forte e representativa
A CTB tem uma base forte na Bahia. Mais de 300 sindicatos já se integraram à entidade. O estado levou a maior delegação ao Congresso de fundação da central, ocorrido em dezembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram mais de 270 lideranças sindicais de várias cidades e categorias profissionais.
A Bahia também participou ativamente das discussões e do movimento pela criação da entidade. Salvador sediou o encontro histórico da Corrente Sindical Classista, em setembro, que decidiu pela saída definitiva da Central Única dos Trabalhadores(CUT) e pela criação de uma nova central trabalhista que fosse plural e democrática. Depois da decisão, vários dos principais sindicatos baianos da cidade e do campo se desfiliaram da CUT e aderiram à CTB.
De Salvador,
Eliane Costa