Inácio defende reforma política progressista
O senador Inácio Arruda (PCdoB) avalia que a discussão sobre a figura do suplente de senador é “apenas um adereço”, frente à necessidade de uma reforma política “séria, verdadeira e progressista”. Para ele, “mais importante” do que mudar as regras sobre o
Publicado 06/02/2008 12:41 | Editado 04/03/2020 16:36
A declaração do comunista foi feita em entrevista ao Diário do Nordeste, na qual foi instado a comentar as sete Propostas de Emendas Constitucionais, em tramitação no Senado, pretendendo alterar as normas para a suplência no Senado Federal.
Recentemente, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) assegurou que, na reabertura dos trabalhos legislativos, pedirá ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Marco Maciel (DEM-PE), que coloque em votação o substitutivo que apresentou no fim do ano passado, propondo o fim da vaga de suplente no senado Federal.
Para Inácio, o fato é que o sistema político-partidário brasileiro precisa de uma proposta de reforma política “progressista, que faça com que a política se enraíze mais no meio do povo, ampliando a participação e a representação populares”.
O senador comunista tem como suplentes Raimundo Noronha Filho, filiado ao PMDB – irmão do prefeito de Parambu, Genecias Noronha, e Glória Maria Ramos, esposa do prefeito de Aurora, Carlos Macedo (PSB). A Constituição Federal prevê que o senador deve ser eleito com dois suplentes.
Mas Inácio sustenta que o cerne do debate da reforma passa pela criação de mecanismos de acompanhamento do Parlamento “bem mais sólidos”, por parte do eleitor. Ele argumenta que vários setores sociais podem propor o impedimento do chefe do Poder Executivo ou de qualquer parlamentar não só por falta de decoro; mas, também, por incapacidade ou ineficiência. Portanto, para o senador, o debate central deve abordar o financiamento das campanhas.
Fonte: DN