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CTB, sindicatos e centrais discutem Piso Regional no RS

Com a maior representação de entidades e sindicalistas, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB) do Rio Grande do Sul participou na manhã desta segunda-feira (25), da Plenária dos Trabalhadores, ocorrida na Assembléia Legislativa, que discutiu as

Os trabalhadores gaúchos defendem que o reajuste do piso salarial estadual deve preservar a proporcionalidade original entre o piso e o salário mínimo nacional, objetivando a manutenção diferencial que motivou a implantação do piso regional no Rio Grande do Sul, ou seja, o valor de 1.28 salários mínimos nacionais na faixa 1 do Piso Salarial Estadual – RS.


 


O governo federal construiu em 2006, em conjunto com as centrais sindicais, uma política permanente de valorização do salário mínimo nacional. O processo de negociação aberto resultou significativos ganhos percentuais para o salário mínimo e na criação de uma política permanente de valorização até 2010.


 


O encontro produziu um documento que foi entregue ao presidente da Assembléia Gaúcha, no qual as centrais sindicais reivindicam a alteração do enquadramento das categorias dos empregados na indústria da alimentação (da faixa 3 para faixa 4), na saúde (de 2 para 4), no comércio (3 para 4), na indústria do calçado e vestuário (2 para 3) e a inclusão das categorias dos trabalhadores em empresas do ramo imobiliário (faixa 4), dos empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares (faixa 3), vigilantes (faixa 4), trabalhadores em telecomunicação, operadores de tele-marketing e tele-atendentes (faixa 4), trabalhadores de garagem e estacionamentos, motoristas, cobradores e taxistas, táxi lotação (faixa 4) e empresa da pesca, capturação do pescado (pesqueira) (faixa 1).


 


Além dessas reivindicações, os trabalhadores querem ainda a criação de um fórum permanente de negociação, que contemple a participação das centrais, federações e sindicatos, com a finalidade de negociar o reajuste do piso salarial regional anualmente, com o acompanhamento da DRT (Delegacia Regional do Trabalho) na fiscalização da aplicação da Lei.


 


Estratégica de recomposição


 


Os trabalhadores também entendem necessária a Criação de Comissão Permanente de Capacitação do Trabalho, Qualificação Profissional e Piso Salarial Estadual dentro da Assembléia Legislativa do Estado, com a participação dos trabalhadores para construção do piso regional.


 


O documento assinado pelas centrais e federações diz que “é urgente estabelecer uma estratégia de recomposição das perdas salariais referentes ao piso regional, retomar a pauta na sua integralidade, esclarecer e definir sobre espaços de interlocução para tratar desse tema no Estado do Rio Grande do Sul”.


 


Assinaram o documento a CTB, através dos companheiros Vicente Selistre, vice-presidente Nacional e Abigail Pereira, Secretária Nacional de Mulheres, a CUT, representada pelo presidente Celso Woichieckowscky, a Força SindicaL, representada por Cláudio Janta e a União Geral dos Tarbalhadores (UGT), representada por Paulo César, o PC. Também participaram as Federações dos Comerciários, através do presidente Guiomar Vidor, da Alimentação, Darci, dos Hoteleiros, Agapito e dos Trabalhadores na Agricultura, Nelson Wilde.


 


De Porto Alegre,


Sônia Corrêa