Após greve de roteiristas, atores ameaçam parar em Hollywood
O epílogo final da tumultuada greve dos roteiristas já foi escrito, mas agora Hollywood se prepara para enfrentar uma possível seqüência dela — desta vez estrelada por atores de cinema e TV. Enquanto a televisão se apressa a colocar seus seriados no ar no
Publicado 05/03/2008 17:54
Os cineastas relutam em dar início a qualquer produção que não possa ser finalizada antes do término do atual contrato coletivo do Sindicato dos Atores de Cinema e Televisão, em 30 de junho. A data já está sendo vista como o prazo final para o possível anúncio de uma greve da categoria.
Supondo o tempo típico de 60 dias para filmagens, mais alguns dias a mais para incluir folgas, possíveis atrasos e refilmagens que possam ser necessárias, isso significa que poucos filmes de grandes estúdios devem começar a ser rodados após o final deste mês — ou possivelmente nenhum —, dizem especialistas.
“A maioria dos estúdios não está dando sinal verde a filmes cuja produção teria que se estender para além de 30 de junho”, disse uma fonte bem informada de uma grande agência de talentos, que não estava autorizada a falar publicamente de questões ligadas aos clientes da agência.
O receio de problemas trabalhistas levou a maior seguradora de Hollywood, a Firemans Fund Insurance Company, a oferecer, pela primeira vez, uma apólice para estúdios que abrange o risco de “custos de greve”. A apólice cobre os custos da paralisação de uma produção por motivos relacionados a greves, para o caso de uma doença de um ator, danos a equipamentos ou outros imprevistos levarem o cronograma de filmagens a se estender para além de 30 de junho.
Da Redação, com informações do UOL