Sem categoria

Pré-candidatos americanos ficam do lado de Uribe

Todos os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos se posicionaram entre ontem e hoje — quarta-feira (5) — ao lado do governo colombiano na agressão contra guerrilheiros das Farc em território equatoriano, que tensionou a América do Sul e co

Os dois pré-candidatos democratas, Barack Obama e Hillary Clinton, apresentaram pontos de vista similares, com pequenas divergências, enquanto o republicano John McCain reafirmou, sem rodeios, seu apoio ao narcogoverno de Álvaro Uribe na Colômbia.



Hillary foi a que mais tergiversou a questão, colocando o foco de sua ira contra o presidente venezuelano Hugo Chávez, ao classificar de ''perigosas'' suas ações.



Para a pré-candidata democrata, o Estado colombiano tem ''todo o direito'' de se ''defender'' contra organizações ''terroristas'' e ''traficantes de drogas''. A senadora foi além, ao declarar que ''Chávez está se colocando ao lado dos ilegais que estão ameaçando a democracia colombiana, a paz e a segurança da região''.



Já o pré-candidato Barack Obama afirmou que ''o povo colombiano sofreu por mais de quatro décadas nas mãos de uma insegurança terrorista e o governo colombiano tem todo o direito de se defender das Farc''.



Segundo o senador, o assassinato de Raúl Reyes não deve ser usado como pretexto para aumentar a tensão ou amenizar a estabilidade regional. Os candidatos não fizeram comentários a respeito do envolvimento dos Estados Unidos na questão, muito menos em relação às supostas ligações do presidente colombiano com o tráfico de drogas, denunciadas muitas vezes pela própria mídia americana, como no caso do jornal The New York Times e da revista Newsweek.



''Os presidentes da Colômbia, Equador e Venezuela têm a responsabilidade de assegurar que os acontecimentos não provoquem conseqüências fora de controle e resolver as diferenças com a ajuda de mediadores internacionais'', floreou Obama.