Site de vídeos 'Hulu' estréia nesta 4ª; 'YouTube' reage
Entrou no ar, nesta quarta-feira (12), o site de vídeos Hulu, formado pelos grupos NBC Universal e News Corp. A novidade da página é seu conteúdo inchado pelas parceriais com as grandes companhias de entretenimento dos Estados Unidos, como Warner
Publicado 12/03/2008 17:47
O objetivo do Hulu é oferecer, gratuitamente, episódios completos de mais de 250 séries de televisão de sucesso. Será o caso de Os Simpsons e The Office, além de mais de cem filmes, como O Grande Lebowski e A Era do Gelo.
Dessa forma, o site nasce como um concorrente direto e respeitável do YouTube. Além disso, investirá em um novo modelo de propaganda, no qual o próprio usuário poderá escolher o comercial a que quer assistir. Jason Kilar, presidente do Hulu, afirma que isso dará mais audiência para as publicidades on-line. “Queremos pôr os usuários no controle”, afirmou Kilar ao jornal Financial Times.
O lançamento do Hulu é uma aposta ambiciosa das grandes companhias de mídia norte-americanas. Elas querem saber se os usuários terão paciência para passar longos períodos assistindo a programas de TV e filmes em frente à tela dos computadores, da mesma forma que passam em frente aos televisores.
No entanto, os vídeos só poderão ser acessados pelos residentes em território norte-americano – o que gerou protestos no blog do Hulu. Ao tentar acessar o site de fora dos Estados Unidos, o usuário recebe uma mensagem de que o vídeo não está disponível para a sua região.
Resposta do YouTube
Atento à estréia do concorrente, o YouTube anunciou nesta quarta-feira que está oferecendo novas ferramentas aos programadores. Eles terão acesso a funções da base de dados do site de vídeos, podendo criar “seus próprios YouTubes”. Segundo o portal, a nova possibilidade de personalização permite que qualquer um monte um site ou programa conectado à web para fazer uploads de vídeos no YouTube.
Com isso, os desenvolvedores podem permitir que usuários classifiquem os vídeos ou os adicionem numa lista de favoritos em seus próprios sites. Eles podem ainda personalizar e controlar o programa de reprodução que exibe os vídeos no YouTube em suas páginas, além de criar janelas personalizadas de exibição de vídeo, sem a formatação do site de onde o conteúdo é retirado.
O que o YouTube oferece agora é parecido com o que o Yahoo! fez ao abrir os recursos de seu site de compartilhamento de fotos, o Flickr. A abertura do serviço de fotografias deu aos desenvolvedores maior acesso a recursos que puderam ser disseminados por outros sites.
Da Redação, com informações do Portal Imprensa