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PC espanhol aponta 'fim de política errática' na IU

O secretário-geral do Partido Comunista Espanhol (PCE), Paco Frutos, assinalou no último sábado que o “fracasso mais retumbante” da Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhol) após as eleições gerais de 9 de março na Espanha supõe “o final de uma era de vár

Frutos fez a afirmação antes da reunião da Comissão Permanente do PCE, realizada no sábado e na qual seus membros avaliaram os resultados eleitorais que fizeram a IU perder 3 deputados no parlamento e, com isso, seu próprio grupo parlamentar.



Em sua análise prévia, o dirigente comunista tirou a importância do chamado “voto útil” e a atual lei eleitoral como fatores determinante no fracasso, “porque isso sempre existiu” e porque “com esse mesmo voto útil e essa mesma lei eleitoral, a IU obteve resultados muito mais importantes”, em outras eleições gerais.



“O que nos ocorreu agora é o fracasso mais retumbante de todo o processo democrático que tivemos”, prosseguiu Frutos, que criticou o ex-coordenador geral da IU, Gaspar Llamazares, por não exigir ao governo uma reforma da lei eleitoral, apesar de haver “estado muito próximo ao Partido Socialista nesta legislatura”.



Por isso, espera que a 9.ª Assembléia da IU, da qual sairá um novo coordenador geral e que será realizada em junho, seja o “momento de sancionar democraticamente uma política” e desde a federação se possa “construir um futuro e tomar decisões sob o ponto de vista político e reorganizativo para seu relançamento e fortalecimento”.