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Rio terá três hospitais militares para enfrentar epidemia

Nos próximos dias, serão instalados no Rio de Janeiro pelo menos três hospitais de campanha das Forças Armadas para atender os portadores de dengue, segundo informou o ministro da Saúde José Gomes Temporão. Temporão fez as declarações ao deixar a reunião

O ministro disse que será realizada nesta quinta-feira (27) no Rio uma reunião para tratar do assunto. “Estamos definindo [números de ] leitos consultórios e profissionais que serão envolvidos. Também estamos recebendo o pessoal para combater o vetor”.


De acordo com o ministro os hospitais de campanha são importantes para ajudar a desafogar o atendimento na rede pública de saúde – hoje pode-se ficar horas na fila para ser atendido pela rede hospitalar pública da cidade. “Assim que for definido onde os hospitais serão instalados, as equipes serão enviadas para começar o trabalhar”, disse Temporão.



Equipes de emergência



As equipes civis de emergência que também foram recrutadas para atuar nos leitos destinados à dengue nos hospitais federais do Rio de Janeiro serão reforçadas nesta quarta-feira (26) com mais 70 profissionais. Até o final da semana, as 661 vagas estarão preenchidas, com os profissionais atuando.



Ontem (25), o Ministério da Saúde contratou os primeiros 100 profissionais, que já estão distribuídos pelos hospitais do Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Lagoa e Cardoso Fontes, em Jacarepaguá.



Apelo por doações de sangue



Outra medida de combate à doença é aumentar os estoques de sangue. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, apelou à população do Rio para que compareça ao Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti, o Hemorio, para doar sangue.



Um paciente com dengue hemorrágica necessita de plaquetas, que são retiradas do sangue doado. Uma pessoa com dengue hemorrágica consome o equivalente a sete bolsas de sangue, ou seja, sete doações.



Além disso, o ministério prometeu distribuir até o final desta semana a toda a rede de assistência médica do do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense, mais de 250 mil cartões de acompanhamento de pacientes com dengue. Esses cartões reúnem informações sobre a evolução da doença e vai dar aos médicos condições de avaliar a doença.



Com informações da Agência Brasil