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Ucraniano exalta postura cubana após fim do campo socialista

O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista da Ucrânia (PCU), Piotr Simonenko, destacou nesta quarta-feira os esforços dos cubanos para superar os problemas que surgiram após a queda do campo socialista, no início da década de 1990.

A nação saiu dessa etapa pela vontade política dos comunistas cubanos e o apoio de todo o seu povo, ressaltou o dirigente ucraniano em um encontro com o membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Esteban Lazo.



Simonenko mostrou-se contente pelo diálogo franco mantido com pesquisadores cubanos sobre a política atual e destacou que os intercâmbios bilaterais serviram para obter uma idéia mais ampla da realidade do país.



“Por isso, falamos sobre propostas encaminhadas a incrementar a colaboração entre nossos partidos”, enfatizou o dirigente.



Lazo reiterou a satisfação da parte cubana com a visita da delegação ucraniana e instou Simonenko a estreitar os vínculos partidários.



Na véspera, o representante do PCU percorreu as instalações do Hospital Pediátrico de Tarará, centro situado a leste da capital e no qual foram atentidos mais de 23 mil crianças, adolescentes e adultos da Ucrânia depois do acidente na central nuclear de Tchernóbil.



O primeiro secretário do Comitê Central do PCU agradeceu a ajuda médica oferecida por Cuba às vítimas do acidente, por terem sido as únicas autoridades que mantiveram durante 18 anos um programa de atenção especializado aos atingidos pela radiação.



A catástrofe de Tchernóbil ocorreu em 26 de abril de 1986 e as radiações emanadas da central nuclear também afetaram habitantes dos atuais territórios de Rússia e de Belarus.



Junto à delegação do PCU, integrada pelos deputados Igor Kaletnik e Marina Perestengo, entre outros, Simonenko percorreu também as áreas da Escola Latinoamericana de Medicina, onde se preparam mais de 10 mil alunos de 30 países do mundo.