Sem categoria

Inácio quer debater obras da Transnordestina

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) quer promover debate sobre a Transnordestina para informar aos senadores sobre o atual estágio de construção da Ferrovia. A construção foi iniciada em 1990 e em dezembro de 1992 foi paralisada por falta de recursos. E

A transnordestina é a ferrovia que vai ligar o Porto de Suape, no Recife, ao Porto de Pecém em Fortaleza, cruzando praticamente todo o território do estado de Pernambuco. Trata-se de uma ferrovia importante não apenas para Pernambuco, mas, igualmente, para os nove estados do Nordeste, desde o Maranhão até a Bahia, interligando os pólos de produção agrícola, mineral e industrial da região.


 


O encontro deve contar com a participação do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e de representantes da Casa Civil, do Ministério dos Transportes, da Secretaria Especial de Portos, da Agência do Desenvolvimento do Nordeste (Adene) e da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).


A proposta do senador comunista foi aprovada na reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, nesta quinta-feira (27), que também acatou parecer favorável ao projeto que prorroga, até o dia 30 de junho de 2008, o prazo para elaboração dos planos diretores das cidades com mais de 20 mil habitantes, exigência prevista no Estatuto das Cidades.



O prazo inicial se encerraria em outubro de 2006, mas 25% dos municípios incluídos na exigência ainda não concluíram seus planos diretores, indispensáveis para que as cidades possam receber mais recursos federais para investir em seu desenvolvimento urbano.



Números do IBGE



A mesma comissão também aprovou outro pedido de audiência pública, para ouvir o presidente e diretores da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os critérios e da metodologia utilizados na recente contagem da população brasileira.



A preocupação dos senadores é que o censo realizado pelo IBGE resultou em drástica redução dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em muitas cidades brasileiras. Somente em Sergipe, 444 municípios perderam receita em função do novo cálculo populacional, o que, alertou Inácio Arruda, vem prejudicando o seu desenvolvimento.



De Brasília
Márcia Xavier