Em Cataguases, Conferência Livre tem oficina de grafitti, debate e rap
Negro F, do NUC, de Belo Horizonte, acompanhou de perto as atvidades que rolaram durante os dias 15 e 16 de março. Abaixou, veja fotos e o relato do que de mais importante aconteceu durante os dois dias de Conferência no interior de Minas
Publicado 02/04/2008 19:43 | Editado 04/03/2020 16:52
Nos dias 15 e 16 de março aconteceu em Cataguases, interior de Minas Gerais, a 1° Conferência Livre de Juventude e uma oficina da Revista Zinema, com o tema “Juventude Sem Fronteiras”, destinada aos jovens interessados na área do audiovisual e, em especial, àqueles que pretendem desenvolver uma nova linguagem curiosa, criativa, libertária e protagonista de conceitos, reflexões, e idéias. A oficina foi uma parceria com o Instituto Francisca de Souza Peixoto e o Instituto Cidade de Cataguases /Fábrica do Futuro.
Toda a programação aconteceu no próprio Instituto Francisca de Souza Peixoto. No primeiro rolou uma oficina de graffiti ministrada por Negro F, do NUC (Negros da Unidade Consciente), de Belo Horizonte/MG. Participaram 20 jovens da comunidade. Eles aprenderam a história da Arte Graffiti, técnicas e traços, além produção de Stencil/ Molde vazado.
Grupos temáticos
No segundo dia de atividades, logo pela manhã, a programação seguiu com a realização da 1° Conferencia Livre de Juventude de Cataguases, coordenado pela jovem Kaká Viana. Depois, grupos temáticos sobre: Participação da Juventude, Arte e Cultura, Discriminação e Direito a Vida e a formatação de propostas e encaminhamentos referentes a juventude local, para serem incorporados pela recém instalada Frente Juvenil de Cataguases.
Na parte da tarde, as atividades retornaram com mais uma Oficina da Revista Zinema. Participaram Liliane Mendonça, representante da Revista Zinema; Renan Marques e Gustavo Baldez, que falaram sobre a construção de Blog e suas possibilidades; Fernando Eliziário Jr.; que fez uma maravilhosa exposição de fotografias de graffitis e as diferentes linguagens de uma mesma expressão na diversidade brasileira; e o graffiteiro e rapper Negro F, que relatou sua experiência com o Hip Hop, a atuação do NUC e suas ações junto a juventude de Belo Horizonte.
O bate-papo se encerrou com Negro F cantando um rap beat box do Artista Kibe, agitando a galera com a grande interação dos de B. Boys.
A programação do dia se encerrou com a graffitagem no corredor do Instituto, onde Negro F e alunos da oficina realizaram uma produção coletiva de um grande painel de 06×12 metros.
Veja nos links abaixo outras informações e imagens do encontro
www.revistazinema.blogspot.com
www.fabricadofuturo.org.br/zinema/
www.flickr.com/people/ngfgraffiti
Da Redação
Colaborou: Negro F (NUC)