Farc só libertarão Ingrid em intercâmbio humanitário
Rodrigo Granda, conhecido como “ministro de Relações Exteriores” das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), considerou “inadmissível a solicitação de libertação da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt” em um novo gesto unilateral. O gov
Publicado 03/04/2008 21:08
“Não é admissível que nos peçam mais gestos de paz, quando, depois de tantas demonstrações fidedignas de nossa vontade política de encontrar saídas para o conflito, respondem-nos com infâmias e maledicência”, afirma Granda, em uma carta escrita junto com o comandante guerrilheiro Jesus Santrich e publicada pela Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol).
Intitulado Raúl Reyes, o caminho da vida apesar da morte, o texto faz uma evidente alusão à recente posição do presidente Álvaro Uribe, que condicionou a libertação de guerrilheiros e um eventual intercâmbio humanitário a uma nova libertação unilateral, de Ingrid, por parte das Farc.
No texto, Santrich e Granda advertem que “os que estão presos em nossos acampamentos só sairão livres como conseqüência de um intercâmbio de prisioneiros”. A nota foi divulgada no momento em que a França e a Colômbia organizam uma missão médica para atender à refém franco-colombiana, apesar da ação não ter sido confirmada pelas Farc.