Peru recebe grau de investimento antes do Brasil

Com o mesmo rating do Peru até então, o Brasil também aguarda a melhora de sua avaliação pelas agências internacionais para ganhar o selo de bom pagador. Ao entrar na categoria “investment grade”, o país passa a integrar a pauta de grandes investidores institucionais mundiais que têm restrições para aplicação em ativos considerados arriscados.

Além de elevar o rating de IDR do Peru, a agência também alterou, de “BBB-” para “BBB”, o rating de longo prazo em moeda local. A perspectiva para estes ratings é estável. A classificação IDR de curto prazo subiu de “B” para “F3” e o teto para a nota do país passou de “BBB-” para “BBB”.

De acordo com a Fitch, a elevação dos ratings do Peru é um reconhecimento da “forte melhora dos quocientes de solvência fiscal e externa do país, que agora apresenta um contrapeso adequado às fraquezas de crédito peruanas”. Entre as fraquezas de crédito, segundo a Fitch, estão a concentração nas exportações e riscos políticos e sociais.

A diretora da Fitch de ratings de dívida soberana para América Latina, Theresa Paiz Fredel, afirma em comunicado da agência que “o desempenho das finanças públicas e contas externas do Peru mais uma vez superaram as expectativas, contribuindo com desenvolvimento melhor que o esperado dos quocientes financeiros soberanos”. Em conseqüência, a maioria dos indicadores financeiros do Peru estão agora melhores que a mediana para crédito de baixo grau de investimento. As informações são da Dow Jones.

Da redação, com agências