Acuado, dalai-lama confirma contatos diplomáticos com China
Depois de se ver sua liderança fragilizada e até ameaçar renunciar a seu cargo, dalai-lama afirmou, nesta segunda-feira (14), que seus conselheiros estão realizando “há alguns dias” contatos diplomáticos com a China. De Seattle, onde participa de um
Publicado 14/04/2008 19:19
Ele se diz contrário aos protestos violentos contra a Tocha Olímpica — mas é acusado pela China de liderar um terrorismo tibetano às vésperas da Olimpíada de Pequim. Após a prisão no último sábado de nove monges acusados de um atentado a bomba, a imprensa estatal divulgou agora a notícia da apreensão de 30 armas de fogo em um monastério na província de Sichuan.
Os protestos contra a China começaram em 10 de março em Lhasa, capital da região autônoma do Tibete, e se estenderam rapidamente a outras regiões com população tibetana da China, entre elas, Sichuan. Devido a isso, dalai-Lama — que vive na Índia — disse que pode deixar seu cargo.
“Se a violência sair do controle, minha opção seria renunciar”, afirmou ele, em uma coletiva de imprensa em Seattle. “Se a maioria das pessoas optasse por ações violentas, então eu deveria renunciar.”
Leia também
— China acusa europarlamento de interferir em crise com Tibete
— Chile segue Rússia e expressa total apoio à Olimpíada de Pequim