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América Latina é a força nova no movimento pela paz

O mapa acima mostra as delegações de 83 países que participaram durante a semana da Assembléia do Conselho Mundial da Paz (CMP), em Caracas, Venezuela, proclamada durante estes dias como capital mundial da paz e da luta antiimperialista. O fato novo é a g

O mapa mostra os delegados à Assembléia (instância deliberativa) da organização, já que a organização não tinha os dados da Conferência, que teve uma participação bem mais ampla. O Brasil, por exemplo, contou com 10 representantes na Assembléia e sete dezenas na Conferência (65 do Cebrapaz, centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz, e cinco do Condepaz, entre eles a presidente e o secretário-geral do PCB, Zileide Faria de Mello e Ivan Pinheiro).



Fundado em 1950, sob a égide da União Soviética, o CMP tradicionalmente tinha as suas bases mais fortes nos países do bloco soviético, na Europa Ocidental e América do Norte. A presença de 22 delegações latino-americanas, algumas delas bastante numerosas, como as do Brasil e Argentina, reflete os novos tempos vividos pelo “Continente Rebelde”, como o chamou Socorro Gomes.



Registrou-se também a presença de fortes delegações de países da Ásia, como o Japão, a Índia, a Síria e Bangladesh. No entanto, por razões evidentes, não foi contar com a presença de representantes do Iraque e Afeganistão, que enfrentam a ocupação militar e a guerra de agressão dita antiterrorista, capitaneada pelos Estados Unidos.



De Caracas, Bernardo Joffily