Barqueata denuncia empresa poluidora da Baía de Sepetiba

Dezenas de barcos fizeram na manhã do dia 14 um grande ato público na frente do canteiro de obras da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), que vêm realizando obras de dragagens altamente impactantes no interior da Baía de Sepetiba, ocasionando a fo

O volume de lama que está sendo dragada é de 20 milhões de m3, lama contaminada por metais pesados (lixo químico do processo de produção da falida Ingá Mercantil). Em terra, o protesto foi na Portaria 2 da CSA.



Na última semana, no canteiro de obras da CSA-Companhia Siderúrgica do Atlântico ocorreram quatro mortes, sendo a de um pescador e três operários que foram esmagados por um guindaste. Há denúncias da ocorrência de outros acidentes de trabalho, mortes no local (cerca de 60), contratação irregular de trabalhadores temporários e precarização das relações de trabalho.



Desde o ano passado, diversas associações de pescadores e o Fórum de Meio Ambiente da Baía de Sepetiba vêm avisando diversas autoridades, como a Procuradoria Geral da República, sobre o descontrole operacional das obras da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), além da presença de milícias armadas expulsando os pequenos barcos de pesca das proximidades das instalações, e dos impactos sociais e ambientais provocados pela dragagem de grande volume de lama contaminada por metais pesados. Também na semana passada ocorreu novo vazamento de óleo nas instalações da CSA provocando nova mortandade de peixe.