Vereadora defende a retomada das obras do “Aldopho Lisboa”

De acordo com os especialistas, as constantes chuvas têm causado
infiltrações que afetam as paredes e a estrutura do mercado, elevando o
perigo de o local vir a desmoronar a qualquer momento. Preocupada com a
situação atual na qual se encontra o prédio que abriga o mercado, ela
cobrou bom senso para que se possa achar uma solução rápida que permita o
reinício dos trabalhos de restauração de um dos principais patrimônios
históricos e arquitetônicos da cidade. “Mais do que um prédio, mais do que
uma bela arquitetura, o Aldolpho Lisboa tem um valor cultural muito
grande, principalmente, para a população que tem o hábito de fazer
visitas, não só para comprar, mais para fazer turismo. É necessário
concluir o mais rápido possível a restauração para que o local cumpra sua
função de mercado”, disse Lúcia Antony.

A vereadora criticou a postura do Iphan que interditou as obras de reforma
do Adolpho Lisboa por discordar da mudança do piso de pedra de liós por um
tipo de piso antiderrapante. Para ela, a quantidade de pedras de liós
existentes não era  suficiente para manter o projeto original, ressaltando
que este tipo de pedra pode ser substituída por outras sem comprometer a
arquitetura do mercado. “Não podemos fazer só aquilo que é bonito e
original. É preciso ver o lado da saúde pública, também. A predra de liós,
por se tornar lisa, pode causar acidentes, e, por conta de sua porosidade,
absorve produtos que colocam em risco a saúde das pessoas”, disse.

Lúcia Antony destacou que a medida que se prolonga a discussão, fica mais
evidente que os motivos do embargo das obras de restauração do Adolpho
Lisboa extrapolam as questões técnicas. “Se a questão fosse somente
técnica, chegaríamos a um consenso. Parece que há um impasse político para
inviabilizar o restauro desta obra, o que é uma irresponsabilidade”,
salientou.

Assessoria de Imprensa

Gab. da Vereadora Lucia Antony