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Desemprego cai e renda cresce em abril, segundo o IBGE

A taxa de desemprego em abril foi de 8,5% da população economicamente ativa, menor percentual já registrado para o quarto mês do ano desde o início da série de cálculos, em 2002. O número é praticamente o mesmo de março último (8,6%), mas ficou abaixo dos

A menor taxa de todas foi de 7,4%, em dezembro de 2007. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



O número de trabalhadores com carteira assinada, em abril, cresceu 9,9% em relação ao mesmo mês de 2007 e 1,5% na comparação com março deste ano, somando atualmente 9,5 milhões de pessoas.



A pesquisa abrange seis regiões metropolitanas do país. Na comparação entre abril de 2008 e igual mês do ano passado, o IBGE registrou queda do desemprego em cinco localidades: Recife (redução de 2,8 pontos percentuais), São Paulo (de 2,2 pontos), Salvador (2,3 pontos) Porto Alegre (1,2 ponto) e Belo Horizonte (1,2 ponto). Em comparação com março, todas as regiões estudadas mantiveram praticamente estáveis os índices de desocupação.



Renda cresce



O rendimento médio do trabalhador em abril foi de R$ 1.208,10, um aumento real de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado e 1% na comparação com março.



Mas os ganhos dos trabalhadores com carteira assinada, na média, caíram 2% entre abril de 2007 e deste ano, ficando em R$ 1.139,40. Já os empregados sem carteira assinada, também na média, viram seus rendimentos aumentarem 4,1% no período, atingindo R$ 771,70.



Jovens



O desemprego entre os jovens brasileiros de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior que entre os adultos com mais de 24 anos. Esse índice vem aumentando nos últimos anos. Em 1995, representava 2,9 vezes o desemprego adulto, e em 1990, 2,8 vezes.



O levantamento é da pesquisa “Juventude e Políticas Sociais no Brasil”, organizada por Jorge Abrahão de Castro e Luseni Aquino, técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2005, a participação dessa faixa de jovens no total de desempregados no Brasil (46,6%) foi a mais alta entre dez países pesquisados: México (40,4%), Argentina (39,6%), Reino Unido (38,6%), Suécia (33,3%), Estados Unidos (33,2%), Itália (25,9%), Espanha (25,6%), França (22,1%) e Alemanha (16,3%). 



Os técnicos do Ipea constataram que o desemprego é maior entre os jovens porque são demitidos por um custo mais baixo para as empresas. 



Da redação, com agências