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Parlamentares do PCdoB destacam a importância da redução da jornada

Para os parlamentares do PCdoB, este é o momento da sociedade se mobilizar em defesa da redução da jornada. O senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), autor da Proposta de Emenda à Constituição que reduz a jornada de trabalho destacou que ''agora é a hora do

Segundo Arruda ''sem mobilização, sem diálogo, sem conversa com cada Deputado do seu Estado, com cada Senador, como poderão dizer essa é a hora? E por que essa é a hora? Porque lá atrás, quando havia desemprego em massa, quando o Brasil caiu na decadência econômica, conseguimos reduzir a jornada de 48 horas — propusemos 40 horas — para 44 horas''.


 


A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jô Morais (PCdoB/MG) lembrou que a proposta é polêmica, ''não imaginemos criar um consenso na sociedade e nesta Casa acerca da redução da jornada de trabalho'' destacou.


 


''Temos que compreender isso sob o ponto de vista humano, pois não estamos tratando com máquinas e números. A cada vez que cresceu a produtividade nesse último período, houve rebaixamento da participação da renda do trabalho no Produto Interno Bruto. A cada vez que se eleva a produtividade, torna-se precário o serviço e amplia-se a exploração da mão-de-obra deste País. Então, temos que colocar essa questão sob a ótica de um projeto de nação que queremos, e não um projeto onde apenas alguns poucos se apropriam do resultado da criação da riqueza, e muito menos onde a maioria está de fora'' declarou a líder comunista.


 


 


Para a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) é importante destacar ''que o que caminha na contramão da história é essa política, que cada vez mais concentra renda na mão de poucos. Deve envergonhar a mim, mas deve envergonhar sobretudo o empresariado brasileiro, aqueles que se dizem patriotas, aqueles que querem o bem do nosso povo, manter no País uma política que concentra 70% da riqueza na mão dos 10% mais ricos''.


 


Vanessa declarou que a Zona Franca de Manaus na década de 80 tinha 100 mil trabalhadores empregados e rapidamente passou para 30 mil. As razões desta queda, segundo Vanessa, foram a mudança da política industrial do triste Governo do ex-Presidente Collor e a automação na linha de produção das fábricas.


 


''Vamos votar, não para perder, mas para aprovar a PEC que diminui a jornada de trabalho em nosso País'' terminou Grazziotin.


 



De Brasília
Gustavo Alves