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Petrobras mira em novas reservas na região do Jequitinhonha

Depois de abrir para o Brasil uma nova perspectiva ao encontrar reservas gigantes de petróleo na camada pré-sal, a Petrobras parte agora para uma nova fronteira na bacia do Jequitinhonha. Trata-se de um bloco de águas profundas no sul da Bahia que está se

A aposta é tanta que, segundo o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, uma sonda que operava no campo de Júpiter, na cobiçada camada pré-sal, será deslocada no final do ano para o bloco BM-J-3, dividido em 60% para a Petrobras e 40% para a norueguesa Statoil.



“É uma alocação que a gente leva grande fé, é prioritário, temos que abrir novas fronteiras e as perspectivas são muito boas”, disse Estrella.



O bloco em águas profundas foi adquirido por R$ 13 milhões na quarta rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na época do leilão, geólogos comparavam a bacia de Jequitinhonha à formação geológica da bacia de Campos, atualmente responsável por 80% dos cerca de 1,8 milhão de barris de petróleo diários produzidos no país.



“Na avaliação dos geólogos é um prospecto de elevada atratividade (…), por isso vamos tirar a sonda do pré-sal e ir para lá”, explicou.



Mesmo eleita prioridade, Jequitinhonha não tira o brilho das descobertas na chamada área pré-sal da bacia de Santos e nem do recente anunciado óleo leve (36 graus API) no bloco BM-S-40, conhecido como Tiro, em águas rasas na mesma região e que também apresenta configurações geológicas novas.



Enquanto a área pré-sal teve seus testes de produção prejudicados pela falta de equipamentos no mercado, e pelo fato de a Petrobras ter que comprovar descobertas para manter os blocos junto à ANP, Tiro, por ser em águas rasas, poderá ter seu projeto acelerado.



Fonte: Reuters