Nova diretoria da Fecosul tomou posse
Momento especial e de orgulho para a Fecosul e sua direção. Assim foi definido o ato de posse da diretoria da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do RS gestão 2008/2012, pelo presidente reeleito Guiomar Vidor. A solenidade aconteceu
Publicado 08/07/2008 22:33 | Editado 04/03/2020 17:11
Prestigiaram o ato de posse da direção da Fecosul o Superintendente Regional do Trabalho, Heron Oliveira, que também representou o Ministro do Trabalho Carlos Lupi; o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Levi Fernandes Pinto; o dirigente nacional da CTB, Carlos Rogério Nunes; o presidente da CUT Estadual, Celso Woyciechowsky; vice-presidente nacional da União Nacional dos Estudantes, Mateus Fiorentini; representante do Fórum das Federações do RS, Darci da Rocha; deputados estaduais Raul Carrion (PCdoB) e Raul Pont (PT); federações de outros estados e de várias categorias do estado.
Após ser apresentado data-show com imagens de algumas ações e atividades da gestão que se encerrava, foi composta a mesa com as autoridades citadas acima, e representantes da direção da Fecosul. Todas as autoridades fizeram uso da palavra e destacaram as lutas da Federação. O representante da CNTC deu à posse a nova diretoria, sendo todos os dirigentes chamados à mesa onde receberam o diploma e a carteira de identidade sindical. O ato de posse foi encerrado com o discurso do presidente empossado.
O presidente da Fecosul destacou 2008 como um ano especial para a entidade que em outubro completa 70 anos de lutas. E o ano em que a Federação realizou o maior congresso de sua história coroado com a volta de importantes sindicatos aos seus quadros. “Reforçando o papel democrático, unitário e de luta de sua direção”, discursou Vidor. O presidente lembrou também que o congresso debateu assuntos importantes como a conjuntura política e os desafios do sindicalismo na atualidade. Além de aprovar um plano de lutas que resgata a necessidade de uma mobilização mais intensa no rumo à novas conquistas para a categoria.
Vidor ainda destacou que a Fecosul, analisando a nova realidade política e as mudanças ocorridas no sindicalismo, deu um passo de maturidade como entidade classista, filiando-se pela primeira vez a uma central sindical a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Falou das lutas específicas e gerais dos trabalhadores como a redução da jornada de trabalho, aprovação das convenções 151 e 158 da OIT, e a defesa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.
Outra fala do presidente empossado foi que este é um ano eleitoral e que os trabalhadores devem participar ativamente do pleito elegendo prefeitos(as) e vereadores (as) comprometidos com a luta os trabalhadores e com o processo democrático. Por fim, Vidor disse que não se pode silenciar diante da crise política e ética por que passa o Rio Grande do Sul, resultado de um projeto neoliberal ultrapassado, e que a criminalização dos movimentos sociais não pode ser admitida pela sociedade civil e pelas instituições. “Criminalizar os movimentos sociais é o mesmo que aplaudir a miséria, a fome, o desemprego e a degradação social”, finalizou Vidor.
Em seguida ao ato foi servido jantar e depois houve baile de integração.
Assessoria Fecosul