Trabalhadores dos correios em greve realizam protesto na capital

Os números são divergentes. Variam de 1 milhão a 50 milhões de correspondências paradas em razão da greve dos trabalhadores dos Correios, que começou no dia 1º de julho. Ontem, nas assembléias dos sindicatos da Federação Nacional dos Trabalhadores em E

Acordo tentado ontem em audiência entre os dirigentes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e representantes dos trabalhadores no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, não deu em nada. Em Porto Alegre, funcionários realizaram passeata pelo Centro de Porto Alegre. Com bandeiras e faixas de protestos, os trabalhadores chamaram a atenção para o caos na entrega das correspondências – entre elas contas de luz, telefone, água, cartões e outras.


 


Os empregados querem o pagamento de adicional de risco aos carteiros, participação nos lucros da empresa e ajudar na elaboração do Plano de Cargos e Salários. No RS, a categoria abrange cerca de 8 mil trabalhadores, dos quais o sindicato calcula que 70% tenham aderido à paralisação. Uma nova audiência de conciliação entre a Federação e a ECT está marcada para o próximo dia 15, no TST, em Brasília. Nova assembléia do sindicato gaúcho será realizada hoje, às 16h, na Igreja da Pompéia, na Capital.


 


A direção dos Correios no RS informou ontem que discorda dos números que vêm sendo apresentados pelos trabalhadores, afirmando que 10% dos empregados estão paralisados e apenas 1 milhão de correspondências estariam atrasadas.


 


O presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, propôs o fim da greve na audiência e assumiu o compromisso de mediar a negociação entre os trabalhadores e a estatal. A proposta foi considerada vaga pelos trabalhadores e não foi avaliada nas assembléias.


 


 


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