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Índia: separatismo causa tensão em Jammu

Após vários dias de turbulência, o estado da Caxemira, na Índia, voltou à calma voltou depois de vários dias de manifestações, no entanto, em Jammu, continuam os protestos promovidos por líderes hindus e incitados por políticos conservadores.

Há 50 dias, o estado do norte da Índia viveu um forte conflito religioso entre as comunidades de muçulmanos e indianos em torno da entrega e posterior revogação de uma parcela de terra ao santuário de Amarnath, no Vale da Caxemira.


 


Escolas, estabelecimentos comerciais e escritórios reabriram na Caxemira, depois que a islâmica Conferência Hurriyat decretou uma trégua de três dias.


 


Telejornais mostraram nesta terça-feira (19) imagens da calmaria com a normal circulação de veículos dentro de Srinagar, a capital, e entre os diversos distritos do Vale da Caxemira.


 


Entretanto, veículos e estabelecimentos colocaram bandeiras negras como sinal de protesto e em apoio à demanda dos grupos separatistas.


 


Está prevista uma grande marcha na sexta-feira para render tributo às vítimas da violência policial dos últimos dias. A polícia matou a tiros mais de 20 cidadãos, entre eles, Abdul Aziz, líder da Conferência Hurriyat.


 


Uma paralisação e manifestações na Caxemira começaram no dia 11 de agosto, exigindo que fosse aberta a estrada Srinagar-Muzaffarabad, contra o bloqueio econômico a que foi submetido o vale devido a controvérsia pela área de Amarnath.


 


Enquanto isso, em Jammu, a zona onde reside a maioria indiana nesse estado, o toque de recolher foi levantado em alguns distritos, mas se registraram segunda e terça manifestações provocativas contra as autoridades, para que estas realizassem detenções.


 


Os organizadores dos protestos exigem a entrega de 40 hectares de terra à junta do santuário de Amarnath e a renúncia do governador do estado, N.N. Vohra.