Chanceler é favorita para liderar Kadima em Israel

A chanceler de Israel, Tzipi Livni, se consolidou nesta terça-feira (16) como favorita para substituir o premiê, Ehud Olmert, na direção do partido Kadima, cujas eleições primárias transcorrerão obscurecidas pelas suspeitas de corrupção de seu líder.

De acordo com uma nova pesquisa, Livni poderá ganhar as eleições internas da quarta-feira com 47 por cento dos votos, 28 pontos à frente de seu mais próximo adversário, o ministro de Transporte, Shaul Mofaz.


 


A pesquisa, divulgada nesta terça-feira pelo jornal Haaretz e o Canal 10, situa numa posição muito distante, e com poucas possibilidades, os titulares da Segurança Pública, Avi Dichter, e do Interior, Meir Sheetrit, cada um com seis por cento dos votos.


 


Se as previsões se consumarem, os militantes e filiados do partido dirigente não deverão realizar um segundo turno, indispensável no caso de nenhum dos postulados obter pelo menos 40 por cento.


 


A pesquisa realizada entre 1.808 pessoas e supervisionada pelo departamento de estatísticas da Universidade de Telavive se refere, entretanto, que se Livni for ao segundo turno, obteria 50 por cento dos votos e venceria a Mofaz por uma margem de 17 por cento.


 


As eleições internas do Kadima devem contar com a participação de 72 mil militantes, que votarão em 144 seções numa centena de localidades de Israel.


 


Quem vencer substituirá Olmert no cargo de chefe de governo, forçado a convocar a eleição e a se demitir depois de ficar sob processo investigativo por supostos atos de corrupção durante sua gestão como prefeito de Jerusalém e Ministro do Comércio.


 


No entanto, para reter a primeira magistratura do governo, o novo líder de Kadima deverá conservar a atual coalizão ou obter novos respaldos de outras formações políticas.