Movimento Aliança País encerra campanha em Quito

O movimento Aliança País, do presidente equatoriano Rafael Correa, encerrou nesta quarta-feira (24) a campanha eleitoral em Quito, capital do país, com várias atividades para promover o “sim”, a favor da nova Constituição.

“Trata-se do fim de dias intensos, nos quais sugerimos às pessoas a ler a nova Constituição, para que sejam convencidas dos benefícios deste projeto”, declarou à agência cubana Prensa Latina Pablo Sánchez, subchefe de campanha do partido em Pichincha.



Sánchez afirmou que nesta quarta-feira seriam realizadas várias carreatas, que durante a tarde se encontrariam na avenida Los Shirys, onde está a sede do Aliança País e onde estava marcado o comício final.



“De maneira paralela, outro numeroso grupo de pessoas efetuará uma passeata com bandeiras pelo centro histórico da cidade e posteriormente irá para as diferentes sedes do partido, onde farão atividades político-culturais”, destacou.



Sánchez disse que o partido contou com um “incrível apoio” de organizações sociais, de bairros, de grupos culturais, estudantis e religiosos, que se somaram aos esforços de explicar o texto constitucional em bairros e zonas populares.



“A campanha é feita com alegria e está longe de responder às mentiras da oposição, incitados a conhecer a legislação para desmascarar aos partidários do não”, asseverou.



O dirigente disse que o encerramento nacional desta disputa eleitoral será realizado amanhã na cidade de Guaiaquil, no sudoeste do país, com a participação do presidente, seus ministros, parlamentares e todos os adeptos da mudança.



“Trata-se de uma grande atividade político-cultural que será realizada no antigo estádio Modelo e contará com a participação da população que deseja um Equador melhor, isto é, uma Constituição que representa aos interesses da maioria”, reiterou.



Pouco mais de nove milhões de eleitores estão convocados para ir no próximo domingo às urnas e votar por uma nova constituição, que se for aprovada significará o fim do modelo neoliberal e a construção de uma sociedade “mais justa e solidária”.