PF promete reprimir atos que ponham em risco as eleições
O superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valdinho Jacinto Caetano, garantiu que o órgão vai continuar reprimindo quaisquer ações que possam pôr em risco as eleições de domingo (5). Além do município de Magé, Caetano disse que Nova Iguaçu é
Publicado 03/10/2008 19:44 | Editado 04/03/2020 17:05
Em Magé, por exemplo, os policiais federais realizaram operação, em conjunto com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no dia 29, na qual foram apreendidas quatro toneladas de propaganda irregular. O superintendente disse que “isso é uma sinalização muito forte para candidatos que transgridem a lei, de que a Polícia Federal também vai atuar. Isso causa a eles um prejuízo previsível, podendo chegar, inclusive, à sua inelegibilidade”. Valdinho.
Segundo Caetano, a PF efetuou um mapeamento dos locais mais críticos no território fluminense, que resultou até o momento em 27 áreas. O trabalho, contudo, não foi encerrado. “E, diante de um problema que surge, uma das grandes virtudes da Polícia Federal é a sua agilidade”, manifestou, durante entrevista na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que teve como principal figura o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.
No estado do Rio de Janeiro, a PF conta com um efetivo de mil homens para as eleições de domingo.
Luiz Fernando Corrêa disse que, desde o começo da campanha eleitoral, a Polícia Federal vem agindo sob a orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais. “Ela é a polícia judiciária eleitoral”, lembrou. Isso significa que em caso de crime eleitoral, a PF é a encarregada da instauração de inquéritos. Esclareceu ainda que os superintendentes do órgão estão trabalhando em sintonia com os presidentes dos TREs e permanecem atentos às sinalizações de maior demanda para efetuarem o deslocamento de efetivos e cobrirem a área, de modo a garantir um atendimento rápido pelo juiz eleitoral. “Isso é histórico no nosso atendimento”, enfatizou.