Datafolha prevê 2º turno em 5 ou 6 das 8 maiores cidades

A menos de 24 horas da eleição municipal, o Datafolha divulgou uma rodada de pesquisas, com entrevistas coletadas ontem e hoje,  nas oito maiores cidades brasileiras: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Rec

Veja os números principais em cada uma das oito capitais. Os números abaixo são todos de votos válidos (o Datafolha passou a dar destaque apenas aos votos válidos, excluindo brancos, nulos e também os eleitores que se declaram indecisos). O instituto considera em todas as cidades uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos:

São Paulo: Marta x Kassab

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, do PT, e o atual ocupante do cargo, Gilberto Kassab, do DEM, vão disputar o segundo turno da eleição para prefeito, no dia 26 de outubro, segundo o Datafolha. Se a eleição fosse hoje, Marta teria 36% e Kassab 30%. Geraldo Alckmin, do PSDB, com quem o democrata travou uma acirrada disputa pela segunda colocação, ficaria em terceiro, com 21% dos votos válidos.

Marta oscilou dois pontos para baixo, dentro da margem de erro. Kassab um ponto para cima e Alckmin um para cima.

Paulo Maluf (PP) atinge 7%, e empata com Soninha (PPS), que obtém 5%. Ivan Valente teve 1% dos votos válidos. Anaí Caproni (PCO), Ciro (PTC), Edmilson Costa (PCB), Levy Fidelix (PRTB) e Renato Reichmann (PMN) foram citados, mas não atingem 1% dos votos válidos.

Os eleitores de Marta mostraram-se os mais convencidos de seu voto: segundo o Datafolha, apenas 12% deles declararam que ainda podem mudá-lo. No caso de Kassab este índice é de 13% e no de Alckmin de 14%.

Na véspera do primeiro turno da eleição 6% dos eleitores paulistanos não têm candidato a prefeito: 4% votariam em branco ou anulariam o voto e 2% se dizem indecisos.

Segundo o Datafolha, a  maioria (58%) dos eleitores paulistanos ainda não decidiu seu voto para vereador. Já tomaram sua decisão sobre em quem vão votar para a Câmara Municipal 42%. O Datafolha ouviu 5153 eleitores, a partir dos 16 anos de idade.

A vantagem de Gilberto Kassab sobre Marta Suplicy na simulação de segundo turno subiu de cinco pontos na pesquisa realizada nos dias 29 e 30 de setembro para nove pontos hoje. Kassab passou de 49% para 50% e Marta de 44% para 41%.

Nas simulações de segundo turno, Kassab teria o voto de 67% dos eleitores que declaram intenção de votar em Geraldo Alckmin no primeiro turno; 21% desses eleitores afirmam que votariam em Marta. O atual prefeito contaria com o apoio de 62% dos eleitores de Maluf . Os eleitores que pretendem votar em Soninha no primeiro turno se mostram divididos: 43% votariam no democrata e 39% dariam seu voto à petista.

Rio: segundo nome em aberto

Eduardo Paes (PMDB) aparece em primeiro lugar no Datafolha, com 33%. Seguem-se Gabeira (PV), com 20%, Marcelo Crivella (PRB), 19%, e Jandira Feghali (PCdoB), 13%.

Conforme o relatório do Datafolha, ''este resultado indica segundo turno na eleição municipal na capital carioca, porém, não é possível afirmar quem continuará na disputa com Paes, se Gabeira, ou Crivella''.

Em relação à rodada anterior, Paes manteve-se estável, gabeira subiu um ponto, Crivella caiu dois e Jandira manteve-se estável.

Seguem-se Alessandro Molon (PT) 5%, Solange (DEM) 4%, Chico Alencar (PSOL) tem 3%, Paulo Ramos (PDT)  2%, Eduardo Serra (PCB) 1%. Vinícius Cordeiro (PTdoB), Antonio Carlos (PCO) e Filipe Pereira (PSC) não chegam a 1% dos votos válidos.

Foram entrevistados 2.017 eleitores. Dois em cada dez eleitores se declararam ainda não totalmente decididos, mas esta faixa reduziu-se de 22% para 18%. Teriam maior probabilidade de receber os votos dos indecisos, que somam 17%, Paes (4%), Jandira (3%), e Gabeira (3%) e Crivella (2%).

Entre os eleitores de Paes e de Gabeira, 86% cada disseram ao Datafolha que estão totalmente decididos; entre os de Crivella dizem-se totalmente certos de seu voto 83%, enquanto chega a 78% entre o eleitorado de Jandira. Em relação a 29 e 30 de setembro, os decididos a votar em Gabeira aumentaram em sete pontos percentuais (79% naquela ocasião).

Eduardo Paes aponta como vencedor nas três hipóteses de segundo turno testadas pelo instituto. Porém a menor diferença seria em uma disputa com Jandira.

Na simulação entre Paes e Jandira, os resultados foram 52% e 35%, enquanto 11% anulariam ou votariam em branco e 2% estariam indecisos. Esse resultado é praticamente idêntico ao observado na pesquisa anterior. Vale notar que, neste caso, 48% do eleitorado de Crivella optaria por Paes, contra 35% que escolheria Jandira. Já, dos eleitores de Gabeira, 38% votariam no candidato do PMDB e 47% na candidata do PCdoB.

Contra  Crivella, Paes venceria por 56% a 29%, taxas que eram de 58% e 29% há quatro dias. Diante dessa opção hoje, 61% dos eleitores de Gabeira, e 58% dos que pretendem votar em Jandira no primeiro turno escolheriam Paes; 15% do primeiro grupo, e 22% do segundo optariam por Crivella. Votariam em branco ou nulo 14%, 2% disseram não saber.

Paes teria os mesmos 52% dos votos se concorresse com Gabeira, que receberia 36%. Em 29 e 30 de setembro 53% escolheriam Paes contra 33% do candidato do PV. Afirmam intenção de votar nulo ou em branco 10%, e novamente, 2% mostram-se indecisos.

Se concorresse com Gabeira hoje, Paes teria 54% dos votos de eleitores de Crivella, enquanto Gabeira receberia 29% dos votos desse eleitorado. Já, 46% dos que declaram hoje voto em Jandira optariam por Paes no segundo turno, e 38% prefeririam Gabeira.

Porto Alegre: perdura empate Rosário-Manuela

Maria do Rosário (PT), com 21%, e Manuela D'Ávila (PCdoB), com 17%, estão em empate técnico na disputa pela segunda vaga no segundo turno porto-alegrense. Já o atual prefeito, José Fogaça, tem seu lugar garantido com 41%.

Fogaça oscilou dois pontos para cima, beneficiado pela disputa entre as duas concorrentes. Já Rosário, conforme o Datafolha, perdeu um ponto (tinha 22%) e Manuela três (tinha 20%).

Luciana Genro (PSOL) tem 9%, Onyx Lorenzoni (DEM) 7%, Nelson Marchezan Junior (PSDB) 2% e Vera Guasso (PSTU) 1%. Carlos Gomes, do PHS, foi citado, mas não atinge 1% dos votos válidos.

Os pesquisadores do Datafolha saíram a campo um dia depois do debate entre os candidatos a prefeito promovido pela RBS TV na quinta-feira. A pesquisa mostra que 46% dos eleitores de Porto Alegre afirmam ter assistido o debate. Para 29% dos que assistiram, José Fogaça foi o candidato que se saiu melhor. Manuela foi considerada a melhor por 17%, Maria do Rosário teve 14% e Luciana Genro 13%.

Na véspera da eleição, 10% dos eleitores de Porto Alegre ainda não têm candidato a prefeito: 6% afirmam que vão votar nulo ou em branco e 4% estão indecisos.

O percentual de menções espontâneas a José Fogaça subiu de 27% na pesquisa anterior para 32%. O de Maria do Rosário oscilou de 15% para 16%. O de Manuela oscilou de 13% para 11%. A taxa dos que não sabem dizer espontaneamente em quem vão votar no primeiro turno da eleição para prefeito de Porto Alegre caiu de 28% para 22%.

O percentual dos eleitores de Fogaça que citam corretamente o número do prefeito (15) passou de 53% na pesquisa anterior para 61% hoje. A taxa dos que pretendem votar em Maria do Rosário e sabem que devem digitar o número 13  subiu de 64% para 75%. Entre os que pretendem votar em Manuela a taxa dos que citam corretamente o número 65 é 10 pontos menor, embora tenha subido de 58% para 65%.

Dos eleitores de Porto Alegre, 13% afirmam que seu voto ainda pode mudar até domingo. Declaram total convicção em sua escolha 86%. Entre os que têm intenção de votar em Manuela, 19% afirmam que seu voto ainda pode mudar. Entre os que pretendem votar em Maria do Rosário, 8% dizem que ainda não estão totalmente decididos, e entre os eleitores de José Fogaça 9% afirmam que ainda podem mudar de idéia.

Dos que pretendem votar em Manuela, mas afirmam que seu voto ainda pode mudar, 8% afirmam que José Fogaça seria o candidato com mais chance de receber seu voto; 4% citam Maria do Rosário. Entre os eleitores que pretendem votar na candidata petista, mas não estão totalmente decididos, José Fogaça é citado por 3% e Manuela é apontada por 2% como a candidata com mais chance de receber seu voto.

Entre os que pretendem votar em José Fogaça e ainda não estão totalmente decididos, 3% provavelmente votariam em Manuela; Maria do Rosário é citada por 2% desses entrevistados.

A pesquisa mostra estabilidade quanto às simulações de segundo turno. Se uma segunda votação fosse realizada hoje entre José Fogaça e Maria do Rosário, Fogaça venceria por 52% a 35% (Rosário recuou três pontos). No caso de uma disputa entre Fogaça e Manuela, o peemedebista teria 52% e a candidata do PCdoB ficaria com 32% do total de votos.

Contra Rosário, Fogaça receberia o apoio de 60% dos eleitores que declaram intenção de votar em Onyx no primeiro turno. Dos que pretendem votar em Manuela, 43% votariam em Maria do Rosário e 41% dariam seu voto ao atual prefeito. Os eleitores de Luciana Genro também se mostram divididos: 43% optariam pela petista e 37% dariam seu voto ao peemedebista.

Em um segundo turno entre Fogaça e Manuela, 55% dos eleitores de Onyx dariam seu voto a Fogaça. Manuela teria a maior parte dos votos dos eleitores de Maria do Rosário (44%). Já entre os pretendem votar em Luciana Genro, 42% votariam no atual prefeito e 31% dariam seu voto à candidata do PCdoB.

Emoções em Salvador

Das oito capitais que o Datafolha pesquisou, o resultado de Salvador é o mais embolado: seis pontos de diferença entre  João Henrique (PMDB) e ACM Neto (DEM) e três pontos – o que configura empate – entre este e Walter Pinheiro (PT).

João Henrique subiu cinco pontos, ACM manteve-se estagnado e Pinheiro oscilou um ponto para baixo. Antonio Imbassahy (PSDB), que já liderou as pesquisas, recuou mais cinco pontos, de 16% para 11%. Hilton Coelho (PSOL) manteve 4% dos votos válidos.

O percentual de eleitores soteropolitanos que estão totalmente decididos em relação ao seu voto, oscilou de 81% para 83% em relação ao levantamento anterior. Os que ainda não têm certeza de seu voto oscilaram de 18% para 16%. Do eleitorado de ACM Neto, 87% (eram 86%) não mudam mais o seu voto, percentual este que é de 84% (eram 80%) para João Henrique Carneiro, de 81% para Walter Pinheiro (eram 84%), e de 75% (eram 71%) para Antonio Imbassahy.

Entre os 22% dos eleitores de Antonio Imbassahy que ainda podem mudar o seu voto, 8% votariam em ACM Neto e 7% mudariam seu voto para Walter Pinheiro. Entre os eleitores de Walter Pinheiro que não estão totalmente decididos a votar no candidato (17%), 7% podem mudar para João Henrique Carneiro. Já, dos 15% de eleitores de João Henrique Carneiro que ainda podem mudar seu voto, 7% mudariam para Walter Pinheiro. Entre os eleitores de ACM Neto, 11% ainda não estão totalmente decididos em relação ao seu voto.

Dos eleitores de ACM Neto, 79% (eram 67%) afirmam conhecer seu número. Já entre os eleitores de Walter Pinheiro, esse índice se manteve em 78%, e entre os eleitores de João Henrique Carneiro, passou de 63% para 73%. Dos eleitores de Antonio Imbassahy, 56% (eram 43%) sabem seu núm

As simulações de segundo turno indicam vitória de João Henrique porém mais apertada caso o adversário seja Walter Pinheiro. Neste caso o candidato à reeleição venceria o petista por 49% a 37%, percentuais que eram de 41% e 42%, respectivamente, na pesquisa passada. Votos brancos ou nulos somam 12%. Indecisos, 2%. Nesse cenário, dos eleitores de ACM Neto, 46% estariam com o peemedebista no segundo turno, contra 31% que dariam sua escolha ao petista. Dos eleitores de Antonio Imbassahy, 41% escolheriam João Henrique Carneiro, ante 39% que votariam em Walter Pinheiro.

Entre João Henrique Carneiro e ACM Neto, o peemedebista venceria a disputa por 51% a 37%. Anulariam o voto ou votariam em branco, 11%. Estão indecisos, 1%. Na pesquisa de quatro dias atrás, esses percentuais eram de 46% e 41%, respectivamente. Dos eleitores de Walter Pinheiro, 57% votariam no atual prefeito, contra 21% que votariam em ACM Neto. Entre o eleitorado de Antonio Imbassahy, 38% afirmam votar em João Henrique, ante 43% que dariam seu voto a ACM Neto.

Num cenário que envolvesse Walter Pinheiro e ACM Neto, o candidato do PT teria 47% contra 40% do candidato do DEM. Votos em branco ou nulos são 11% e 1% estão indecisos. No levantamento do final de setembro, Walter Pinheiro tinha 48% e ACM Neto, 40%. Entre os eleitores de João Henrique Carneiro, 56% escolheriam Walter Pinheiro e 26% dariam seu voto a ACM Neto. Esses percentuais, entre os eleitores de Antonio Imbassahy, são de 44% para o petista e 43% para o neto de Antonio Carlos Magalhães.

Belo Horizonte: Lacerda x Quintão

Em quatro dias a vantagem de Máscio Lacerda (PSB, com apoio do prefeito petista Fernando Pimentel e do governador tucano Aécio Neves) reduziu-se pela metade, de 26 pontos para 13. Lacerda baixou de 53% para 48%, enquanto Leonardo Quint'ao (PMDB) subiu de 27% para 35%. Jô Moraes (PCdoB), que figura em terceiro lugar, recuou de 13% para 10%.

Sérgio Miranda (PDT) oscilou de 3% para 2% dos votos válidos, Gustavo Valadares (DEM) manteve 2%, Vanessa Portugal (PSTU) e Jorge Periquito (PRTB) têm 1%, cada. André (PTdoB) e Pepê (PCO) não atingiram 1%. Votos brancos ou nulos somam 6%.

O índice de indecisos caiu de sete pontos mas pemanece muito elevado: 29%.

Em simulação de segundo turno entre Márcio Lacerda e Leonardo Quintão, o candidato do PSB tem 47% contra 42% do candidato do PMDB. Votos brancos e nulos totalizam 7%, indecisos, 4%. Em relação ao levantamento anterior, o peessebista caiu cinco pontos (de 52% para 47%) e o peemedebista subiu cinco pontos (de 37% para 42%). Dos eleitores de Jô Moraes, 34% dariam seu voto a Márcio Lacerda, ante 48% que votariam em Leonardo Quintão.

Fortaleza: Luizianne reeleita

A atual prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), obtém 53% dos votos válidos no Datafolha, contra 24% de Moroni (DEM), e 16% de Patrícia (PDT). O resultado indica possibilidade de vitória no primeiro turnofora da margem de erro, pois ela aparece com seis pontos acima da soma dos concorrentes.

Renato Roseno (PSOL) teria hoje 5% e Pastor Neto (PSC) teria 2%. Não chegaram a 1% Aguiar Jr. (PTC), Carlinhos (PCB), Adahil Barreto (PR) e Sérgio Braga (PPS), que substituiu Luiz Gastão, desistente.

Afirmam a intenção de votar em branco ou anular o voto 3% dos eleitores fortalezenses, e mostram-se indecisos outros 2%. O Datafolha ouviu 1.846 eleitores da cidade..

Embora os resultados da pesquisa indiquem a reeleição de Luizianne no primeiro turno, o Datafolha pesquisou um segundo turno entre ela e Moroni. Luizianne venceria o demista por 58% a 36%. Votariam em branco ou anulariam 5% dos eleitores, e 2% disseram-se indecisos ao serem questionados sobre a possibilidade.

Cresceu o número de eleitores que se dizem totalmente decididos em quem votar, de 75% no início do mês para 87% agora. O relatório destaca os que afirmam opção por Luizianne: 91%. Entre os escolheram Moroni os votos decididos são 86%  e 83% no caso dos que pretendem votar em Patrícia.

É de 12% a parcela dos que ainda podem mudar seu voto, sendo que 4% têm a probabilidade de mudar seu voto para Luizianne, 3% podem votar em Moroni e 3% em Patrícia. Considerando o eleitorado de seus adversários, 9% dos que não estão totalmente decididos a votar em Patrícia afirmam que podem vir a mudar seu voto para Luizianne, parcela que chega a 7% entre os eleitores indecisos de Moroni.

Recife: João da Costa 29 pontos à frente

João da Costa (PT) teve 52% dos votos válidos no Datafolha, enquanto Mendonça (DEM), seu adversário mais próximo, alcançou 23%. Este resultado não permite afirmar com certeza se a eleição será decidida em primeiro turno, mas está no limite da margem de erro, de dois pontos para cima ou para baixo.

Raul (PMDB) aparece com 14% dos votos válidos, seguido de Cadoca (PSC), que teria 8%, Edilson Silva (PSOL) com 3%, e Kátia Telles (PSDTU) com 1%. Roberto Numeriano não contabiliza 1% dos votos válidos.

Na pesquisa realizada há quatro dias, em 29 e 30 de setembro, João da Costa alcançou 52% dos votos válidos, Mendonça ficou com 25%, Raul com 13%, e Cadoca, 9%.

Na pesquisa espontânea, a taxa de indecisos chega a 22%, e 4% a parcela dos que disseram que votarão em branco ou anularão o voto. O Datafolha ouviu 1.732 eleitores da cidade do Recife.

De 63% em 29 e 30 de setembro, subiu para 71%, hoje, o conhecimento do numero correto a ser digitado na urna eletrônica amanhã. A parcela dos que conhecem o numero para confirmar seu voto chega a 81% no eleitorado de João da Costa, 73% entre os que pretendem votar em Mendonça, e a 64% entre os eleitores de Raul.

Mostram-se totalmente decididos de sua opção de voto 84% dos eleitores, principalmente os eleitores de João da Costa (89%) e de Mendonça (87%), em comparação com os que pretendem votar em Raul (77%) e Cadoca (68%). Mendonça e João da Costa são os candidatos com maior chance de receber votos de indecisos (5% para o primeiro e 3% para o segundo).

Assistiram ao debate entre cinco dos candidatos a prefeitura de Recife, transmitido pela TV Globo na quinta-feira (2), 42% dos eleitores. Do total de entrevistados, considerando os que assistiram ou não, 27% acham que João da Costa se saiu melhor, contra 11% que assim pensam quanto a Mendonça, e 7% e 8%, respectivamente, em relação a Raul e a Edilson Silva.

Entre os que assistiram ao debate, 39% consideram melhor o desempenho de João da Costa, enquanto na opinião de 16% quem se saiu melhor foi Mendonça, e de outros 12%, Raul. Para 3% nenhum dos candidatos se destacou, e para 1% todos se saíram bem.

Curitiba: prefeito tucano já marcou férias

O atual prefeito de Curitiba, Beto Richa, subiu três pontos conforme o Datafolha e está com 77%. Gleisi (PT) oscilou de 21% para 19%. Reitor Moreira (PMDB), Ricardo Gomyde (PCdoB), Fabio Camargo (PTB) e Mauricio Furtado (PV) têm 1%, cada. Bruno Meirinho (PSOL) e Lauro Rodrigues (PTdoB) foram citados mas não atingiram 1%.

Conforme o Datafolha, a diferença entre Richa e a soma de seus adversários chega a 54 pontos. O prefeito parece acreditar na supremacia, pois marcou viagem de férias para Las Vegas, EUA, durante o período do segundo turno.

Do total de entrevistados, 91% estão totalmente decididos em relação a seu voto (eram 89%), ante 8% (eram 10%) que ainda podem mudar de opinião. Entre os eleitores de Beto Richa, oscilação de 91% para 93% dos que afirmam votar com certeza no candidato. Do eleitorado de Gleisi, oscilação de 87% para 89% dos que estão totalmente decididos a votar na petista.

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