Marta recebe apoio dos motoristas cooperados: “Vamos virar o jogo”

Mais de 300 operadores do transporte alternativo se encontraram com Marta, nesta segunda, 20, para dizer que vão virar o jogo em favor da candidata até o próximo domingo, dia do 2º turno das eleições municipais.

Marta disse estar animada para a virada e comparou esta fase da campanha com o que ocorreu no último domingo (19), no clássico da primeira divisão, quando o São Paulo vencia por dois a zero e viu o Palmeiras empatar nos últimos minutos. “Sei que tenho 300 Pelés nesse auditório dispostos a fazer muitos gols”, disse a candidata, para a platéia animada que lotou o Clube Trasmontano, na região central.


 


O motivo do entusiasmo dos perueiros foram as imensas conquistas asseguradas durante a primeira gestão da candidata da coligação Uma Nova Atitude para São Paulo, que retrocederam na administração Serra/Kassab. O vereador reeleito Senival (PT), um dos representantes da categoria, lembrou como Marta regularizou a participação dos perueiros no transporte oficial, enfrentando muitas resistências e acabando com a máfia que controlava o setor. A cidade se livrou de milhares de peruas velhas, inseguras e desconfortáveis e passou a contar com micro-ônibus decentes e regularizados. “Éramos tão marginalizados antes da Marta, que reprovavam crediário nas lojas só de ouvir que éramos perueiros”, contou o vereador.



Segundo as lideranças, a atual gestão não dialoga com os perueiros, mas cria muitas restrições ao trabalho, sendo que 800 perderam o direito de operar, prejudicando, além das famílias dos operadores, centenas de milhares de usuários da periferia. Várias medidas foram criadas, segundo eles, para dificultar o trabalho dos cooperados.



“É o mesmo que acontece na habitação, que o prefeito dá cheque despejo, gás lacrimogêneo e nada de diálogo”, disse Marta, lembrando as longas reuniões entre seus secretários e os perueiros para chegar a um entendimento. “Este é o compromisso que quero ter, de respeito e diálogo, pois não há o que não se possa conversar. Se não houver diálogo, o trabalhador vai acabar escapulindo da pressão para fazer uma coisa que não devia”, explicou.



Para Marta, o mais grave, no entanto, foi o aumento da população que entrou no mercado de trabalho sem transporte suficiente para atendê-los, pois, em algumas áreas, somente o serviço alternativo tem condições de trabalhar. “A cidade não funciona mais sem vocês e sei que vocês têm consciência disso. Agora, o comando dessa cidade não está nem aí para as pessoas, nem para o usuário, nem para o trabalhador”, salientou Marta. Ela lembrou os investimentos feitos em sua gestão e os que foram interrompidos na atual gestão na CET, na SPTrans, nos corredores de ônibus, entre outros, que pioraram a fluidez do transporte coletivo.



Fonte: www.marta13.can.br