Milhomem diz que Góes chega na frente em Macapá

Embora as mais recentes pesquisas eleitorais indiquem vantagem de Camilo Capiberibe (PSB) sobre Roberto Góes (PDT) na disputa pela Prefeitura de Macapá (AP), o deputado federal Evandro Milhomen (PCdoB) avalia que o candidato pedetista vence a eleição p

Ingressaram na campanha de Góes partidos como o PCdoB, PT, PMDB, PPS, PSDB, DEM, PSC, PT do B e PV. Os candidatos Moisés Souto (PSC) e Dalva Figueiredo (PT), que disputaram o primeiro turno, também estão ao lado do pedetista.


 


Além dos partidos, o candidato tem o apoio do governador Waldez Góes (PDT), dos três senadores e da maioria dos parlamentares da bancada federal e estadual. Do lado de Camilo Capiberibe estão apenas os partidos PSOL e PMN.


 


“A militância fortaleceu o trabalho de rua e está naturalmente revertendo a situação, mudando o sentimento do voto que antes era do Camilo no primeiro turno. A junção de forças ajudou por causa da credibilidade dos aliados”, diz o deputado comunista.


 


Milhomem explicou que outro fator positivo para a candidatura do PDT foi a mudança substancial no programa de tevê do candidato. Ele passou a ser mais propositivo e agradou ao eleitorado.


 


No embate político com o adversário, o deputado diz que Roberto Góes está desconstruindo o discurso de Camilo que se apresentava aos eleitores como um candidato da mudança. “Pelo contrário, é uma candidatura de continuidade já que o PSB vem participando de governo após governo no município de Macapá”, lembrou Milhomem.


 


O PSB participa do governo municipal desde 1985 quando Raquel Capiberibe, tia de Camilo, foi eleita vice-prefeita. Em 1988 ganhou a eleição João Capiberibe. Já em 1993, Cláudio Pinho, compadre de Capiberibe, foi o vice. João Henrique, conhecido como o João 40, foi eleito prefeito em 2000 pelo PSB e só mudou para o PT na metade do segundo mandato.


 


Ousadia do PCdoB na disputa


 


Na avaliação do deputado Milhomem o PCdoB teve um projeto ousado na disputa municipal. Foram lançadas duas candidaturas a prefeito, duas a vice (uma em Macapá) e 58 candidaturas proporcionais, sendo eleitos oito vereadores.


 


“O partido cresceu muito pela ousadia. Nos 16 municípios teve candidatura em 13. Revelou sua força para a próxima eleição. Foi uma performance positiva em se tratando de um partido que antes era inexpressivo e que hoje senta-se à mesa com as grandes siglas”, avaliou.


 


De Brasília,



Iram Alfaia